Quintina do SILÊNCIOO e da Razão

O silêncio e a razão

A noite veste negridão
Enquanto o mar é calmaria.
O vento canta pelo chão
O assobio é o seu bordão
Assisto a cena em agonia.

O céu não borda em emoção
A tela bela da alegria
Abraço a dor com nostalgia.
Sinto pulsar meu coração
Sem desfazer dessa alforria.

Clamo por minha redenção
Pois me sufoca esta prisão
Sem ver estrela que lumia
Sinto o abraço da solidão
Não tua face que sorria.

Vem à tona aquela paixão:
Um furacão, ondas bravias
Inflamando-me de ilusão
Em ser a tua melodia,
A tua mais bela canção.

O silêncio acorda a razão
Que a vida é cheia de vãos
E o vento entoa em sintonia
Estar sozinha eu não queria
Mas é a única solução.

Márcia Aparecida Mancebo

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Comentários

  • Obrigada 

    Um abraço 

    • Simplesmente encantador, Márcia, porém não posso DESTACAR, e DESTACARIA se a CPP me dar poderes para isso, um carinhoso abraço. ©JoaoCarreiraPoeta.

    • Obrigada, João.

      Um abraço 

  • Querida amiga, nem sempre a gente consegue a vida que sonhou e ficamos com saudade do tempo em que fomos felizes.

    Meus sinceros parabéns pelo poema!
    Beijos

  • Márcia

    as vezes no silencio é falado muito mais do que na realidade

    um versar reflexivo

    um abraço

  • Nobre poetisa Márcia Aparecida

    Muitas vezes o silêncio é o único caminho que os enamorados tem.

    Lindo poema!

    Parabéns

    Abraços

    • Obrigada, Bridon.

      Um abraço 

       

      Tem mensagem pra você 

  •  

    Bela inspiração! Parabéns amiga Márcia!

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