Oh, sensação danada

Oh, sensação  danada

Hoje o amigo sono bateu em retirada para deixar a poesia na madrugada fazer morada.Então surgiu isso aí que chamo de " Oh, sensação danada"!

Acordei com triste sensação, dessas que fez sangrar minha alma, apagou a chama do meu pobre coração e fez chorar até meu precioso cão.
Revi minha juventude de outrora em sonhos embaçados ir embora 
e rasgando os céus em oração
pedi pra não morrer agora.
Quero ainda voar com os pássaros, nadar nas águas cristalinas do riacho cozinhar ervas em meu caldeirão colocando lenha aos pouco no fogão!
Quero ainda rir muito de mim mesma quando na madrugada uma luz misteriosa invadir meu quarto e escutar uma voz dizer, venha minha princesa.
Ainda vou matar os amigos de rir quando contar a eles que quando faço amor sempre tranco a porta do quarto. Se porventura neste momento estiver por perto algum espírito errante, ele vai querer morrer de novo... De tanta vergonha das loucuras que faço!
Ah, essa sensação passou o dia todo comigo, até quando me banhei nua na bica, ela não foi embora e está comigo até agora. Teima fazer-me alinhavar poemas na madrugada, mesmo com a luz apagada, só  na imaginação.
Oh, sensação danada! O que queres fazer com este coração que em seu caminho encontrou tantos outros, também  despedaçados. Acaba com esta peleja, engole  o choro e  mostra pra ele um novo atalho, cheio de aventuras  e com milhões de gargalhadas. 
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Helena Bernardes

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