A moça quando menina
Acreditava que a pedra da marina
Todo dia emergia
E lhe vinha dizer bom dia
E depois de secar-se ao sol
Dourar seus musgos e arrefecer
Mergulhava de vez e se escondia
Até novo tempo acontecer
Essa mulher conta agora à filha
Que a pedra de Taperapuan continua
Brincando de se amoitar na maré
Em sua íntima baía
E eu pai e avô mentiroso
Para sempre rirei orgulhoso
Dessa nossa fantasia
PSRosseto
Comentários
Tem um toque mistico o teu poema.
Aplausos!
Belo texto.
Aplausos!
Excelente! Parabéns.