Poema dos atropelos

Poema dos atropelos

 

Ah! Como gostaria de poeta sê-lo!
Para tanto, preciso de lirismo
e com ritmo, um poema concebê-lo.
Neste meu viver cheio de oscilações
ora avanços, ora nos trancos,
entre tentativas, acertos e erros
disto, advém minha frustração e desespero
Ora, então, como fazê-lo?
Criando rimas aleatórias.
nas manhãs risonhas, tardes monótonas
e noites na imersão de segredos
Para existir o poema preciso
de arrojo, liberdade, sem medos.
E quem irá lê-lo?
Talvez apenas eu e um visitante
noturno e insone que vive o mesmo enredo
Pensei em fazer um apelo
inserindo nas linhas algo alheio
Estranho, fugindo do atual modelo
Puro desespero!
Ainda confusa nesse emaranhado
e sem muito zelo
finalizo este sem nem saber o começo.

 

 

Lilian Ferraz

29/07/2022

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Comentários

  • This reply was deleted.
    • Grata pela atenção e carinho 💗

  • Maravilha, Lilian. Poema que li enlevado.

    Se o escreves em desespero e sem zelo,

    faço um apelo e o faço de bom grado:

    que eu me veja por ele atropelado,

    e estarei certamente iluminado!

     

    • Grata pela nobre e Graciosa visita. 🌷

  • Belíssimo poema!!!!!

    Parabéns,poetisa Lilian!!!!

    Bjs 

    • Grata, Márcia. Bjs

  • 10733759470?profile=RESIZE_584x

    • Obrigada, caríssima 😘

  • Estes versos já são o Poema.

    Poema não precisa de rima...

    Parabéns amiga Lilian pela valiosa Poesia. 

    Abraços de Antonio Domingos 

     

     

    • Fico feliz com com o carinho 😘

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CPP