Poema Sem Eira nem Beira

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Poema Sem Eira nem Beira

 

De alma em alma o poema cresce

E é assim por quem

De amor padece

Ou por quem não ama... e não padece.

 

Cresce na alma

Dos fortes e vigorosos

Ou daqueles que são somente traumas,

E também para quem

É só alegria

Ou por aquele que só se entristece.

 

O certo é que o poema não é mais inteiro

Ou ele vira o triplo

Da metade

Ou se transforma em mais

Que um e meio.

 

O poema cresce e se multiplica

E se estou errado que me

Botem freio

Ou na boca um rude arreio.

 

Para que eu me cale e nunca mais fale

Deste amor primeiro

Que é de um poema que alguem leu inteiro.

É de um poeta louco

Que por muito pouco não morreu

Prisioneiro

Por um amor possessivo de quem

O leu primeiro.

 

Alexandre Montalvan

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Comentários

  • A Poesia é um Constante Proclamar Eclético.

    De todos os Sentidos e Sentimentos.

    Interessante analogia.

    Aplausos!

  • Poesia interessante! Parabéns!

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