“No ápice de sensações, numa entrega ardorosa e total”,
Calou-se o bardo, duvidava... Não sabia se era real
Aquela silhueta que, linda e elegante, pairava a sua frente!
O mundo, pensava, havia-lhe sido por demais cruel,
E não cria que o amor pudesse ter aberto seu céu
Assim, inacreditavelmente e tão de repente!
Então, sem dar crédito à sua própria intuição,
Seguiu seu caminho sem qualquer tentativa ou ação
Levando consigo um sentimento sinistro, trágico!
Quis voltar depois... Tirar da alma tal contenda,
E em desespero atroz quis achar a perdida senda,
Mas, perdera-se no tempo o momento mágico!
Nelson de Medeiros
C. Itapemirim(ES)23/08/2021.
Comentários
Vindo a tua nobre página me deleito neste impecáveis versos
Parabéns poeta
Maravilhoso trabalho
Paz e luz
Belíssimo!!!
Parabéns.
Um abraço
Ficou Show, pena que não houve para o bardo do "eu lirico" um final feliz, enfim, nem tudo na vida tem esse final. Parabéns pela empolgante narrativa poética.
Bom dia poetisa Lilian.
Que bom receber esta tua compreensão do texto. Tua leitura e comentário é sempre auspiciosa para o poeta.
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