Poente de agosto
Lembro- me bem, foi num poente de agosto
que águas rolaram dos meus olhos puros,
Era tão criança ao sentir o desgosto;
Eu fui magoada, ah, destino impuro!
Naquele poente, pra sempre partistes
Deixando ferido o meu coração...
Parece que vejo essa cena tão triste
e lembro os detalhes com perfeição.
A cena cruel daquela despedida
na mente ficou para os dias marcar...
Eu jamais pensei que ao te dar minha vida
iria sofrer e, aprender a chorar!
Agora os poentes a mim, são tristonhos,
Nada emociona e atrai à beleza.
Perdi com os dias os olhos risonhos;
Carrego na face sulcos da incerteza,
Pois, ao partir levastes meus sonhos!
Márcia A Mancebo
03/08/2022
Comentários
OI Márcia:
Belíssimo poema que eleva nosso coração,como algo profundo e triste.
Colocar à vista de todos como o ser humano poeta consegue compartilhar seus anseios.
Caríssima obra, amuga.
Parabéns
Abraços
Bridon
Obrigada pelo comentário, Bridon!
Um abraço
A beleza da poesia editada de um jeito pleno e comovente
Obrigada, José Carlos!
Um abraço
Obrigada, Angélica!
Bjs
Qualquer tipo de despedida é cruel e causa traumas.
Belíssima Poesia amiga Márcia... Mais uma obra de valor.
Parabéns amiga...Um prazer ler-te sempre
Abraços de Antonio Domingos
Obrigada estimado amigo Antônio!
Um abraço