Refúgio

Refúgio

E quando me assola a cruel solidão.
Caminho até um bosque no bairro aqui perto;
Com intuito a arejar a mente em confusão.
Minha alma descansa e pra vida desperto.
Desperto com as flores, todas, em botão!

Adiante um pé de gardênia branquinha.
Perfume gostoso ao redor exalando;
Tão branca e tão pura abrolhou quietinha.
Ao vê - la ali linda, o ar embelezando.
Ah! Sinto que não estou mais sozinha.

No ar todas as aves, tamanha alegria;
Parece uma opera um som afinado.
Impressionada com tanta magia
Ao ver borboletas nos pés enflorados
esqueço a tristeza e na fantasia
divago num mundo… num reino encantado.

Oh! Bosque amado coberto de flores
umas entre as outras, aromas, misturando.
Fragrâncias diferem, também, todas cores
E, todas bonitas crescem tudo ornando!

No bosque sou livre e sem máscara sigo
Inalando o ar da manhã orvalhada.
Sentindo uma paz… nessa paz me abrigo
aonde desfruto da manhã matizada.

E nesse refúgio meu ser mergulhou.
Eu snto a minh.' alma cheia de ilusão.
De tudo que vi o que mais me marcou;
Gardênia tão pura em abrandar coração.

Márcia A Mancebo

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