Resiliência
Rasgo uma folha do meu dicionário
Macero toda a página sem linha
Aquela que não quis deixar no diário
Nem guardá-la na minha escrivaninha.
Eu me agarro ao fio de um pensamento
Construo, assim, um mundo, um projeto
Deixo para trás mágoa e sentimento
A voar pelo céu num rumo incerto.
A vida é restaurada sem agonia
Jogo fora pedaço de papel
Que outrora era marca bem dorida
Impulsiono voo numa magia
Diluo todo o ódio que era fel
E a paz floresce em mim, bendigo a vida.
Mena Azevedo
Comentários
Muito obrigada, Eduardo! Bjs.
Muito obrigada, Ricardo! Bjs.
Muito obrigada, poeta Edvaldo! Gostei muito das suas considerações! Bjs.
Obrigada, Marso pelo comentário e linda formatação! Bjs.
Querida Gláucia, muito grata pela bondade e gentileza
do seu comentário! Boa noite. Bjs.
Muito obrigada, amiga Eudália! Bjs.
Hilário, querido poeta, muito obrigada pela visita e
comentário tão gentis. Boa noite. Bjs.
Muito obrigada, querida Cristina! Saudades de você! Bjs.
Uau!!! Que beleza de soneto muito bem escrito, diluindo assim todo teu potencial de extremo lirismo. Um abraço Poetisa Mena Azevedo.