Ritinha

Era aquela pequena menina

Que todo dia,

Sentada na escada

Não sorria, estava sempre calada.

Com seu vestidinho de bolinhas,

Escrevia as primeiras linhas.

O caderno era cor de rosa,

O texto, uma pequena prosa.

Escrevia os passarinhos

Sendo todos bonzinhos.

De vez em quando olhava o dicionário.

Falava do lindo canário.

Não tinha rimas,

Escrevia direto para as primas.

Dava um sorriso e batia palmas.

Deveria estar escrevendo para as almas

Dos grandes escritores,

Hoje os seus doutores.

De vez em quando apagava a escrita.

Dizia que não estava bonita.

Rasgava a folha do caderno,

Seu grande amigo eterno.

Os olhos brilhavam e se misturavam

Nas flores ao redor, onde os pássaros a admiravam.

Ritinha cresceu.

Estudou,

Namorou

E escreveu

Uma linda poesia para a natureza,

Hoje é uma beleza.

 

 

 

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José Carlos de Bom Sucesso

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