Sabor maçã

Chega um ponto que minha cabeça gira
Tão rápido quanto volteia a saia que te veste
Chega um ponto que as mãos não me obedecem
E escreve versos como se as linhas fossem sua pele

Nem percebo quando minha mente distorce a matéria
Da mesa vem o tablado papel e caneta agora teu corpo
Já não sei se escrevo ou se tento acompanhar o balanço
Agora sou presa e não mais o caçador de palavras rimadas

Descanso minha cabeça em teu colo
Ou talvez fossem apenas dois pontos
Pela manhã um texto escrito sobre papel de seda
Sonho lembrança insanidade não me importa

Mas há um gosto de maçã em minha boca...

Deus abençoe fertilidade das palavras
Carlos Correa

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