SANGRIA

 

 As faces se transfiguram,
Em um compasso penoso de demarcação,
Sobrepondo, o vazio extenso que foi construído
Defronte aos pilares autênticos.

Durante essa aversão danosa de performances episódicas,
Para a reputação de fatos em retalhos
Entre as vistas atentadas a este convívio fastidioso
O qual alimenta, os riscos deste vício.

Sendo apenas, um ser translúcido
Entre as qualidades exaustivas que me assolam
A fim de suportar
O toque denso de cada alicerce derribado.

Perante, a reconstrução contínua
Destinado conforme os termos de auxílio
Num caos determinante,
Gerado pelas conveniências inativas.

Para enfim contextualizá-las,
Sobre a supervisão intensa de gestos
Ao qual se destacam numa síntese.
Protocolada em estímulos adquridos
Na apuração da temporalidade.

Demonstrando a efetividade límpida,
Duma pureza em tempos de sequidão
No qual combatia, os desejos vitais em vida.
Mediante o pesadelo convivido
Na relação dos concluintes desta mutação.

Constituída para fortalecer os destroços reunidos,
Diante das tentativas irresolutas
De saber quem sou eu.
Em meio, as tantas frustrações acopladas
Nesta fonte de idealismos.
Que simplesmente,
Desfragmentam os dias já sucateados deste intenso viver.

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Escrito por M.Dantas

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Comentários

  • Intenso e belo!

    Parabéns Matheus! 

    • Muito obrigado pela leitura e apreciação Angélica!

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