Soneto em Calma Serena

Viver tão triste, sempre triste e triste ter
Que contentar-me em ver tanto movimento
Cheio de encanto da mulher que posso ver
Indo ou vindo e isso a todo momento

Sempre de encontro a todos meus desencontros
Que hoje eu trago incrustados em minh’alma
E o meu sorriso pateticamente acalantos
Por conta dessa minha tão serena calma

Que me permite que eu te tenha a todo instante
Muito alem d’onde o meu pensamento alcance
Ébrio de ti, pobre de mim, tão contumaz

A um sentimento que me queima sangra e arde
E que a mim só diga, não, ainda que tarde
Do nada fiz por me fazer de tanto faz

 

(Petronio)

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