Sopros de Amor
Lá fora, sopradas pelo vento,
Folhas andam numa correria,
Todos fogem, e nós, aqui dentro,
Sopros de amor, que melodia.
Imitando folhas agitadas,
Também nós nos vamos enrolando,
Para cá das janelas fechadas,
Sopra o vento, nos vamos amando.
Pingos de chuva, sopros de vento,
Noite de inverno, nostalgia,
Amamo-nos, vivemos o momento.
Quantos amantes, melhor ou pior,
Sentirão tão brusca ventania,
como divinos sopros de amor.
Francis Raposo Ferreira
14/10/2019
Comentários
Maravilhoso Poema, o amor amante aos sopros do vento
Parabéns Francis Ferreira
Que o amor continue soprando nos belos versos do poeta.