Eu tenho estado cada vez mais perto do mar
Tão próximo que percebo o ar mais salgado
Ou talvez sejam apenas lágrimas em meu olhar
Fazendo de mim um oceano frio antes congelado
Sigo na contra mão das correntes desejando ser um rio
Cansado desse imenso
Por quanto tempo mais adormecerás,
sem perceber a vida passar?
Em qual lugar do passado estás
enquanto sufocas o teu sonhar?
Só enxergas a tempestade,
e se acomodas ao nada,
assim se vai tua mocidade,
com essas relações idealizadas.
Por ajuda tu gr
São milhares de universos...
Ocupando cada um o seu espaço
Cada um tem milhares de neurônios
Em cada um há uma caixa de segredos.
Acho que somos muito complicados
Acho que cada um vem com bagagens
Com ensinamentos e crenças...
Cada pessoa é um univer
Nada de novo sob o sol
— J. A. Medeiros da Luz
Ah! O velho Sêneca, tão dado a consolações!
Vivesse hoje, argentário embora,
Com seu metódico discurso
De o mais estoico dos ascetas,
Montaria suas termas — sua tenda —
Com determinismo de engrenagens acoplada
Foi olhando para o seu rosto
Que entendi os segredos da noite
Foi quando olhou para às estrelas
Que entendi porque elas brilham
Hoje mesmo tão distante até em sonhos
Eu consigo saber o que passa em seu coração
Basta que eu apenas me aproxime da janela
Algumas vezes eu me perco olhando a imensidão do oceano
Talvez seja porque a cada toque das ondas em meus pés
Elas levam um pouco das energias grosseiras que absorvo e que produzo
Em troca me inundam de força de uma carga viva e repleta de ternura
Ser
Castelos para os reis e rainhas
Os meus castelos de amor...
Sonho que nunca se concretizou
Castelo de areia que desmoronou.
Sonhei com príncipe encantado
A minha imaginação lhe desenhou
A minha alma lhe procurou...
O meu coração loucamente lhe amou!
No
J. A. Medeiros da Luz
“Vincit qui se vincit” — provérbio latino.
Perdoai, amigos, ao dublê de vate,
Com um quê de trôpego na marcha,
Mesmo que se nos coagulem os miolos,
Pela iconoclastia sobre nossos mitos;
Cutucando (a
ESTÓRIAS EXTRAORDINÁRIAS EDIÇÃO CONCLUSIVA – ASAS À IMAGINAÇÃO
Essa coisa de Céu e Inferno, Anjos e Demônios, é um tema que me agrada bastante.
E eu posso escrever sobre isso sem a menor hesitação. Sabe por quê? Porque sou um filho legítimo de Deus. O
CHOVE NA TARDE GRIS...
Chove... chuva fina, pegadeira, dolente...
Melancólico, o vate espia da janela!
Observa a paisagem gris, e anela
Encontrar o derradeiro amor tão somente!
Por onde ele andará? Até quando esta espera?
A busca é incessante, continu
Existe um rio selvagem e bravio
Existe um suspiro uma inspiração
Existem mil vozes um planalto um navio
Dois braços teu corpo e minha tripulação
Me rendo a tuas curvas e contornos teus movimentos
Me afogo perdido sem qualquer chance de salvação
Escrev
A manhã tem um aroma de esperança
Traz com ela uma essência de grama molhada
Inspiro fundo e sinto um novo dia sinto a mudança
A vida renascendo no sutil abrir de uma flor orvalhada
Mas a noite tem as estrelas e suas canções enamoradas
E eu queria que
A PONTE
Miguel Carqueija
É quase meia-noite, uma noite feia e soturna de nevoeiro, quando Priscila, deixando o orelhão, dirige-se a passos rápidos de v
Oh, meu belo deus!
Eu vejo em teu olhar uma grande verdade
Pois, ao me dizer que teu amor é só meu,
Tens na voz uma grande suavidade
Que me derreto toda, oh, meu belo deus!
Deus dos escuros dias tão tristonhos
Que a chorar te peço que me dê abrigo
Com car
