Desencarnar

Que é, de fato, meu corpo trigueiro?

Sim, repasto do helminto, aventureiro

Sei que, da terra irei mui passareiro

Sou do Universo simples, sim argueiro.

 .

Esvai a vida sutil como um galgueiro

De fato, sou um enorme, vão guerreiro

Que tenta se livrar do carcereiro

Esvaindo feita a água no regueiro.

E livre o nume irá para a morada

Terminou sua vil, cruel jornada

Porém, a sua  é amparada.

O firmamento é sua esplanada

Lá ficará por uma temporada

Mas, sua missão não foi terminada.

 

ILARIO MOREIRA

 .

19/04/2017

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Comentários

  • Um poema avassalador

  • Que lindo Ilário. Todos temos uma missão. Parabéns!

    • Obrigado, poetisa, grato pela visita e comentário gentil, encantado com sua visita... Abraços, paz e Luz!!!

  • A poeta transcende e cotidiano e atinge outras esferas... Lindíssimo! Bjs

    • Obrigado, poetisa amiga, pela sua visita e comentário gentil, fico muito grato... Abraços, paz e Luz!!!

  • Lindo e profundo!

    Gostei muito de ler!

    Abraços Ilario!

    :)

    • Obrigado, poetisa amiga, pela visita e gentil comentário, fico muito grato. Admiro o seu dom de falar sobre o "amor", tens a minha afeição e carinho... Abraços, paz e Luz!!!

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