REI DA BELEZA
Quando tudo está errado você entra e acerta
Tento me convencer que não preciso de você
Perco meu juízo e procuro outro abrigo
Não dou trégua ao meu orgulho descabido
Não queria que você fizesse parte deste todo
Ou deste pedaço que desassossega meu espaço
Reluto não precisar-te sempre que preciso
Ignoro sem calcular meu insensato prejuízo
Santo, santo é o seu nome na minha evolução.
Não há outra forma para diagnosticar sua menção
Por mais que eu não queira, seu espaço é notório.
Rei da beleza que me deixa em armadilhas
Mesmo sem audiência há no zelo a experiência
Toca sua estrada, mas nunca me deixa em falência.
Comentários
Caríssima Selda Kalil! Simplesmente digo que adorei, uma maravilhosa poesia. Congratulações!
Parabéns, poetisa amiga, belo poema, adorei. Abraços, paz e Luz!!!