O vento vadiando pela rama
Lembra-me a minha doce liberdade
Pois, havia entre nós serenidade
Sem qualquer tola, vil, insana trama.
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Não vou criar nenhum teatro, drama
Observo crucial necessidade
De falar, pensar, ter tal igualdade
Mas, se quiser construa seu anagrama.
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Vou apreciar o seu talento, feito
O modo de burlar o seu inimigo
O que aconteceu não será desfeito.
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Não tente ser bondoso, bom, comigo
Pois, o que fez não pode ser refeito
Jamais, será o meu melhor amigo.
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ILARIO MOREIRA
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15/06/2017
Tento, mas, não consigo encontrar uma justificação plausível, não tenho ódio em meu coração, pois, minha fé me impede e a caridade é o meu centro de massa.
Porém, não posso me calar diante de tantas injustiças.
É óbvio, que o ser humano carece de uma reforma moral.
ILARIO MOREIRA.
Alifá Egbon Mi
Comentários
Obrigado, poetisa amiga, grato pela visita e comentário gentil, sou seu fã. Abraços, paz e Luz!!!
Obrigado, poetisa amiga, pela visita e gentil comentário, sou seu fã. Abraços, paz e Luz!!!
Obrigado, poetisa amiga, pela visita ao meu "humilde cantinho", estava com saudades de ti. Grato pelo comentário gentil. sou seu fã. Abraços, paz e Luz!!!
Não é a raça, religião ou classe social que determina a inferioridade do ser humano, é lamentável que a sociedade brasileira construiu ao longo dos séculos uma percepção muito negativa dos povos de origem africana. Para mim, raça só existe uma: a humana!!! Não podemos ficar calado diante de tantas injustiças; não podemos ficar calado diante de tantos desmandos. Poeta Ilario vá em frente, levante a bandeira da verdade, da decência. Mesmo que seu troféu seja apenas a sua consciência, você mostra que ainda vale a pena manter a cabeça ereta. Vamos buscar a igualdade em todos os sentidos. Esse assunto me ferve o sangue... eu não gosto de injustiça e falta de respeito, pode ser com quem for, o mínimo que devemos ter pelo próximo é respeito. Um grande abraço!
Obrigado, poeta amigo, pela visita e comentário gentil e relevante, fico muito grato. Enquanto puder sempre erguerei esta bandeira amigo, nós Negros não somos e nunca fomos ás Alimárias do Universo, portanto, faz-se necessário esta luta, para que, nunca mais tenham a coragem de nos acorrentarem, não há hoje poder que torne possível voltar á fase dos grilhões, na acepção da palavra. A escravidão não acabou, apenas, tornaram-na mais branda e mudaram seu nome. Abraços, paz e Luz!!! Alifá Egbom Mi.
Deixe-me dizer-lhe, correndo o risco de parecer ridículo, que o verdadeiro revolucionário é guiado por grandes sentimentos de amor.
Che Guevara
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Negro in Futuro...
*** * ***
Acordei de um sonho, sou um escravo
no sonho me senti qual a um branco
podendo dizer tudo, até ser franco,
sem ter que sentir o açoite mascavo
Me vi no futuro do ano de 2.088
e de repente me pus logo a chorar
pedindo para desse sonho acordar
me expondo nu a todos mui afoito
No futuro me vi qual em holocausto
como que sendo ua Poesia de Fausto
que meus netos não cheguem nesse dia
Ainda que de u'a forma mui sutil
continuávamos escravos no BraZil
A liberdade não passou de hipocrisia
*** * ***
150617 (22:03PMBR) - Intuída na emoção da leitura do Soneto:
"Remniniscência da Escravidão do Menino Poeta Ilario Moreira
da CPP - Casa dos Poetas e da Poesia
Obrigado, nobre poeta e amigo, grato pela visita e comentário gentil, fico muito grato. Belíssimo soneto, adorei, seu talento é ímpar. Abraços, paz e Luz!!!
Mais que bom, mestre.... Um tema que pessoalmente me toca forte.,...