Viva vã criatura sua sorte
Mesmo sendo cruel, nefasta e impura
Que aos poucos a dor vem te depura
E conhecerá seu final a morte.
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Tal figura dantesca sem consorte
Na campa deixará só, limpa e pura
E na boca dos vermes ela empurra
No jazigo serão litisconsorte.
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Cá do alto ela sorri louca e estridente
Vendo seu corpo ser parco repasto
Do helminto vil, saprófago sem dente.
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Que te devorará como antepasto
Em gozo singular maldito e ardente
Desprezível não é nem sobrepasto.
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ILARIO MOREIRA
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31/05/2017
Comentários
Obrigado, poetisa amiga, pela visita e comentário gentil. Abraços, paz e Luz!!!
Quando a morte ri, a vida chora. Belíssimo gótico, Ilario. Parabéns! Bjs
Obrigado, poetisa amiga, pela visita e comentário gentil, fico muito grato. Abraços, paz e Luz!!!
Belíssimo soneto amigo Ilário, parabéns, abraços.
Obrigado, poetisa amiga, pela visita e comentário gentil, fico muito grato. Abraços, paz e Luz!!!
Obrigado, poetisa amiga, pela visita e comentário gentil, fico muito grato. Abraços, paz e Luz!!!