Réu ConFesso

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Réu ConFesso
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Confesso ser-me mui difícil imaginar a sorte
de que a rima deste verso final seja a morte

Confesso que retornado ao pó não veja motivo
por não sentir em ser dos vermes un aperitivo

Confesso "sem vergonha' de que ao andar na rua
via toda mulher que cruzava como se estando nua

Confesso que ao olhar n'espelho o membro flácido
imaginei-o em sonhar num "vulvar" erétil placido

Confesso que tanta 'asneira' minha poesia semeia
Mas... Que ainda assim - parece tem quem a leia!
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1602 - gaDs!
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Comentários

  • Discordo! Esse Réu Confesso, claro que não diz respeito a tua poesia, Zeca!

    Um poeta grandioso, com tantas ideias e formas maravilhosas de escrever...

    Muito bom esse poema, mas não se referindo a você! Bjs.

  • 3599010?profile=original

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