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 by  Margarida 

 

Regras

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1. Todos os membros podem partiicpar.

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2. Todos os textos devem ser postados na caixa de comentário principal abaixo e sem formação.

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3. As composições devem ter corelação com a imagem proposta.

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4. É permitido comentário nas obras.

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5. A prosa poética deve ter, no máximo, meia lauda.

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Boas composições!

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Respostas

  • Meu cavalo branco

    Na planície, quando o sol se ajeita para se esconder, ele surge, o meu cavalo branco. Se aproxima e o afago com ternura. Saímos e
    ele não caminha, desliza. Não relincha, canta em silêncio. Seus cascos mal tocam o chão, como nos tempos que os sonhos cavalgavam livres.

    Olho para seus olhos e sinto que existe mistério, esquecidos com os anos. Vejo sua crina agitada pelo vento, lembro a espuma das ondas do mar, quando é lua cheia. É lenda. Seu porte elegante lembra-me as carruagens dos idos tempos.

    Noto que onde passa, nasce reverência e não é mais um cavalo ali presente, é um símbolo, é liberdade, é um ser irracional correndo entre o real e o imaginário, satisfazendo minha vontade.

    E quando num galope desaparecemos atrás das colinas, ele não deixa pegadas, somente o silêncio na minha memória para que eu descanse. Nada mais… e o seu pelo branco, lindo e livre no ar é calmaria nas águas revoltas no mar da minha vida.

    Márcia Aparecida Mancebo
    06/07/25

  • galope no silêncio. 

    Ele é anterior às palavras, um sonho, antes que a terra pensasse em florescer. Surgiu da névoa da manhã, com os olhos que enxergam horizontes e ouvidos atentos ao cantar do vento. Tem os passos como um movimento como se o mundo pulasse sob seus cascos.

    Não é um animal, é uma presença e quando corre, não foge, se liberta. No dorso carrega a saudade das pradarias percorridas e, nos olhos, a figura humana que aprendeu com ele o pé significado da confiança.

    No silêncio de seu galope, há poesia. Nos giros do seu pescoço, há ternura. Quando relincha, é como se o universo lhe devolvesse a voz que sempre teve.

    O cavalo é a metáfora do homem. 
    Quando perde o medo dos passos largos. Ele se entrega a natureza e não se deixa prender. E quando parte em disparada leva o que anseia por instinto, o que não é muito diferente do sentimento humano, a liberdade.

    Márcia Aparecida Mancebo
    06/07/25

    • Genial, Márcia. Beijos

    • Obrigada, Lilian 😘 

    • Lindíssima Poesia  nesta lindíssima imagem.

      Um espetáculo de lindos versos, um final de Poesia de Excelência.

      O cavalo é Metáfora do Homem..Show 

      Abraços fraternos amiga Poetisa Marcia Aparecida Mancebo 

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