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 by  Margarida 

 

Regras

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1. Todos os membros podem partiicpar.

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2. Todos os textos devem ser postados na caixa de comentário principal abaixo e sem formação.

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3. As composições devem ter corelação com a imagem proposta.

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4. É permitido comentário nas obras.

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5. A prosa poética deve ter, no máximo, meia lauda.

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Boas composições!

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Respostas

    • Gestores

      Que linda interpretação poética, Therezinha.

      Tornou minha imagem sublime.

    • Parabéns, Therezinha.

      Maravilhosa prosa.

      Bjs 

    • Parabéns pela excelência da escrita. Abraços

  • Entre quedas e silêncios

    Vestida de brisa e mistério, ela caminha com os pés quase tocando a terra, como se o mundo não a contivesse por completo. Seu vestido azul-petróleo se abre ao vento como um suspiro, deixando que a fenda desenhe no ar uma trilha de liberdade. Ao seu lado, um cavalo branco , belo e sereno espelha sua alma indomada.

    Diante das quedas d’água que rompem a paisagem em véus de espuma, o tempo parece respirar mais devagar. A natureza reverencia sua presença: folhas silenciam, águas se curvam, e o céu aguarda.

    Ela não pertence ao hoje, nem ao ontem. Carrega em si o eco de outras eras — mulher de silêncio que fala com o vento, de olhos que sabem ouvir o canto das pedras molhadas.

    Ali, onde o sonho roça o real, ela é lenda. E quem a vê, jamais esquece.

    Therezinha Sant’Anna, 06/07/25

    • Gestores

      Novamente muito belo. A arte da escrita encanta a poesia e a imagem.

    • Um encanto de prosa. Parabéns, Therezinha 😘

    • Exuberante prosa! Palmas a ti

  • Nos braços da noite

    Deslizávamos pela noite, como se o tempo fosse nosso cobertor no passeio. Num trotear calmo seguimos. Eu sentia o cheiro nos eucaliptos enquanto no céu estrelas tremeluziam.

    Cada passo era marcado como o relógio do tempo, levando-me ao sonho restante no fim da jornada.
    Ao acariciar sua crina esvoaçando ao vento, senti o quanto eu era ligada a esse ser que conversava comigo balançando a cabeça.

    Na escuridão, a estrada perdia a paisagem. Estava cansada, ansiando chegar logo ao paradeiro.
    O cheiro do mato, o tatear da crina, o relincho baixo eram alentos para pôr em ordem os pensamentos.

    Tudo era sentido naquele instante, naquela caminhada lenta e evocativa da natureza que adormecia nos braços da noite.

    Márcia Aparecida Mancebo
    06/07/25

    • Gestores

      Uma prosa poética digna de aplausos.

    • Maravilhosa Poesia.

      Parabéns Prezada Poetisa Marcia Aparecida Mancebo.

      Sempre uma inspiração para nós, leitores.

      Abraços fraternos amiga 

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