by Margarida
Regras
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1. Todos os membros podem partiicpar.
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2. Todos os textos devem ser postados na caixa de comentário principal abaixo e sem formação.
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3. As composições devem ter corelação com a imagem proposta.
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4. É permitido comentário nas obras.
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5. A prosa poética deve ter, no máximo, meia lauda.
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Boas composições!
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Respostas
Muito linda a sua poesia de excelência, muita criança e inspiração.
Parabéns Prezada Poetisa Marcia Aparecida Mancebo
Uma honra ler-te
Caminhante da Manhã
Vestido com fenda na frente, como uma estrela que brilha em par. Ela vem pelo caminho com seu companheiro, em passos lentos, parecendo uma canção leve, com cadência solta no ar…
A paisagem da primavera dá um toque magistral aos transeuntes que seguem sem rumo: um passeio para contemplar o alvorecer, os primeiros raios de sol.
A estrada, dourada pelos raios. No ar, o cheiro das flores balança com a brisa suave. E vão, como se o sonho da bela fosse caminhar ao lado daquele ser irracional; o cavalo de livre instinto e gracioso.
Na manhã colorida pela estação, restos de inverno permanecem na mente da delicada caminhante. Espairecer, caminhar ao lado de seu cavalo é sublime. Uma sensação encantadora de liberdade, de seguir com seus próprios pensamentos pela vida.
Márcia Aparecida Mancebo
12/07/25
Outra muito linda Poesia prezada Poetisa Marcia Aparecida Mancebo.
Uma honra ler-te sempre..
Sempre um incentivo e aprendizado.
Abraços fraternos
Muito belo, Márcia. "Beijos de Poesia".
Restos de Sol
Bela donzela desfila com seu cavalo branco.
Vestido esvoaçante ao vento, como ondas do mar.
Sua elegância vem dos tempos ancestrais, seus passos de uma bailarina clássica.
Olhos atentos ao seu companheiro, que parece entender a fala da dona, sacudindo a cabeça.
Um laço eterno com fragrância de liberdade.
No mesmo compasso, seguem como se ouvissem uma canção emitida pelos restos do sol no fim da tarde.
O caminho, coberto com o gramado onde flores se abrem num gesto sutil, amacia a trilha por onde vão.
O carinho, o tatear a crina do cavalo branco, demonstra a ternura que existe entre eles.
Assim seguem, com garbo.
Só se ouve o barulho de seus cascos sobre os galhos secos e os passos firmes de sua dona num final de tarde de outono.
Márcia Aparecida Mancebo
12/07/25
Lindíssima poética, Márcia, transcendental.
A Voz do Silêncio
Ela surgiu entre as águas, como quem responde a um chamado antigo. Vestia o azul do céu profundo e o silêncio das manhãs orvalhadas. Seu vestido, leve como prece, abria-se ao vento, deixando à mostra a coragem guardada na fenda, não era pele, era caminho.
Ao lado, o cavalo branco, símbolo de pureza e força, parecia saber que ali estava uma mulher que escutava com a alma. Os dois não precisavam de palavras: bastava o olhar, o sopro da brisa, o rumor das cachoeiras tamborilam as águas e suas pedras.
Tudo nela era comunhão: a água que cai, a luz que toca, o som que não se ouve mas se sente. Caminhava como quem veio de longe, como quem traz dentro de si uma aurora viva.
E ao atravessar o tempo com a leveza de quem crê, ela deixou no ar um vestígio de eternidade.
Therezinha Sant’Anna, 06/07/25
Maravilhosa prosa, Therezinha! Parabéns.
Que lindíssima Poesia amiga Poetisa Therezinha.
Belíssima interpretação poética da Imagem.
Espetáculo de Versos e Enredo