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 by  Margarida 

 

Regras

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1. Todos os membros podem partiicpar.

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2. Todos os textos devem ser postados na caixa de comentário principal abaixo e sem formação.

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3. As composições devem ter corelação com a imagem proposta.

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4. É permitido comentário nas obras.

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5. A prosa poética deve ter, no máximo, meia lauda.

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Boas composições!

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Respostas

  • Tela do Entardecer

    Primavera. Flores por todos os lados.
    O prado, cuja fragrância era sentida à distância, tinha flores que dançavam ao sabor da brisa suave.

    Caminhando com meu cavalo branco, meus pensamentos passeavam... que delícia!
    Meus passos flutuavam pelo chão florido.

    Havia no ar o ruído dos pássaros que rumavam aos seus ninhos.
    Era mais que um ruído: era uma canção de tom suave.
    O toque dos cascos do meu cavalo sobre os galhos secos caídos no chão trazia a melodia afinada da natureza.

    A tarde caía calma, e o sol tingia todo o prado com raios dourados, saudando a noite que, breve, iria adentrar.
    Chegamos ao destino escolhido, envolto em luzes da primavera que se iniciava — linda, perfumada e glamourosa.

    Mais um dia findara, deixando à noite um contraste de cores:
    uma verdadeira tela pintada pelo Senhor da Vida.

    Márcia Aparecida Mancebo
    25/07/25.

    • Uma belíssima Poesia amiga Poetisa Marcia Aparecida Mancebo.

      Quanta inspiração em lindos versos.

      Que criatividade nesta bela tela imagem 

      Um Show 

      Abraços fraternos amiga Poetisa 

    • Obrigada Antônio.

      Um abraço 

  • Silêncio e Orvalho 
     
    Ainda havia restos de orvalho pelo chão, enquanto o sol pálido cobria a manhã. Meu coração acelerou diante do cenário… tão lindo, tão belo, este amanhecer que parecia um colar de pérolas legítimas!
     
    O frio era intenso, mas a vontade de sair cavalgando em meu cavalo era um sentimento, um sonho de atingir o impossível devido a neblina e descansar atrás das montanhas.
     
    Saímos… Seu trote deixava um eco por onde passávamos. O chão estava escorregadio e o vento gelado esvoaçava meus cabelos e a crina do meu cavalo.
     
    Depois de horas, chegamos ao final do percurso. Enfim, atrás das montanhas, ainda com os pingos das árvores caindo no chão, com tom melodioso.
     
    Ali estava o chalé: o fogão de lenha, o bule de café na chapa… O descanso preciso para voltar à vida normal.
     
    Márcia Aparecida Mancebo
    12/07/25
     
    • Muito linda a sua poesia de excelência, muita criança e inspiração.

      Parabéns Prezada Poetisa Marcia Aparecida Mancebo 

      Uma honra ler-te 

  • Caminhante da Manhã

    Vestido com fenda na frente, como uma estrela que brilha em par. Ela vem pelo caminho com seu companheiro, em passos lentos, parecendo uma canção leve, com cadência solta no ar…

    A paisagem da primavera dá um toque magistral aos transeuntes que seguem sem rumo: um passeio para contemplar o alvorecer, os primeiros raios de sol.

    A estrada, dourada pelos raios. No ar, o cheiro das flores balança com a brisa suave. E vão, como se o sonho da bela fosse caminhar ao lado daquele ser irracional; o cavalo de livre instinto e gracioso.

    Na manhã colorida pela estação, restos de inverno permanecem na mente da delicada caminhante. Espairecer, caminhar ao lado de seu cavalo é sublime. Uma sensação encantadora de liberdade, de seguir com seus próprios pensamentos pela vida.

     

    Márcia Aparecida Mancebo
    12/07/25

    • Outra muito linda Poesia prezada Poetisa Marcia Aparecida Mancebo.

      Uma honra ler-te sempre..

      Sempre um incentivo e aprendizado.

      Abraços fraternos 

    • Gestores

      Muito belo, Márcia. "Beijos de Poesia".

  • Restos de Sol

    Bela donzela desfila com seu cavalo branco.
    Vestido esvoaçante ao vento, como ondas do mar.
    Sua elegância vem dos tempos ancestrais, seus passos de uma bailarina clássica.

    Olhos atentos ao seu companheiro, que parece entender a fala da dona, sacudindo a cabeça.
    Um laço eterno com fragrância de liberdade.

    No mesmo compasso, seguem como se ouvissem uma canção emitida pelos restos do sol no fim da tarde.
    O caminho, coberto com o gramado onde flores se abrem num gesto sutil, amacia a trilha por onde vão.

    O carinho, o tatear a crina do cavalo branco, demonstra a ternura que existe entre eles.
    Assim seguem, com garbo.
    Só se ouve o barulho de seus cascos sobre os galhos secos e os passos firmes de sua dona num final de tarde de outono.

    Márcia Aparecida Mancebo
    12/07/25

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