SENILIDADE
Outrora, sol ensejando luzes sobre as quimeras
Desabrochando magmas, genes falos de proteus
No solo fértil e acolhedor de trépidas eras
Como sementes de fulgor no ventre teu...
Mas as idades levam tudo com o tempo
Ao nebuloso sótão da lembrança e esquecimento
Não mais criança, não mais fluência, só solidão
Agora nuvem de um opaco coração
Tornei-me oblíquo, sequioso de momentos
Triste querela de um tempo esquecido,
De idos ventos, sentimentos, paixão...
Rego agora, entre nuvens da memória
Vestígios falhos de história e saudade
Nas diminutas atmosferas da existência...
By Nina Costa, in 07/11/2019. Mimoso do Sul, Espírito Santo, Brasil
Respostas
Perfeito! Lindo poema!
Aplausos!
Obrigada, Edith!
Fico feliz que tenha gostado!
Beijos, amiga!
Nina
"""
Rego agora, entre nuvens da memória
Vestígios falhos de história e saudade """
Amada meNINA... - Tua inspiração nos eleva e enleva até esse mar de Nuvens...
Do mesmo modo que uma vez nele, nos sentimos etéreos!!!
NOSSOS (e meus) CALOROSOS APLAUSOS!!!
gaDs
Nas diminutas atmosferas da existência...
Obrigada, amigo ZKFeliz!
Grata pelo carinhoso comentário!
Beijos!
Nina
BELÍSSIMA POESIA. MUITO REFLEXIVA. APLAUSOS MIL
Valeu, amiga!
Grata por apreciar! Fico realmente feliz que tenha gostado.
Beijos!
Nina
Obrigada amiga Marso!
Beijos!
Nina