Decifra-me... se puderes ...
Quando, em noites estreladas... a brisa suave a soprar
A lua se faz presente à iluminar, no leito o corpo inerte
Um coração que insiste em amar o que lhe é proibido...
Decifra-me ... se puderes... dê-me a saída... o alento...
Quando a tormenta alimenta a angústia... o desalento
A chuva molha o corpo nu que caminha ao relento
Buscando o calor de outro corpo há tanto tempo ausente
Decifra-me... se puderes... aquece-me a alma e o coração...
Quando, o que resta é a solidão a fazer-se companheira
Arrastando, por entre pedras e espinhos, a esperança
Que há muito se faz perdida... não encontra seu destino...
Decifra-me... se puderes... tira-me deste meu desatino sem fim...
Quando, em meu leito de morte, suavemente fechar meus olhos
Sorrindo para ti... em recordações doces e singelas estarei
Envolta em paz... certa de que amei ... sinceramente amei...
Decifra-me... se puderes... beija-me a face num último adeus!
Maria Angélica de Oliveira – 08/07/16
Respostas
Obrigada Marso!!
Arrasou... Perfeito Maria Angélica! Super amei!
Encantada!
Obrigada Sandra!!
Obrigada Nina!!!
Decifra-me ... se puderes... dê-me a saída... o alento... E agora, José? Poetisa Maria Angélica de Oliveira. Seu trabalho veio para ficar e enriquecer ainda mais o nosso universo poético.
Versos Primorosos...
Delicadeza e suavidade poética!
Beijos,
Zana