Decifra-me, se puderes
Quando olho para o céu
Esqueço o que sou
Vejo apenas meus pés na terra
Às vezes não escuto meus gritos
Às vezes não ouço minha voz
Chorei ainda adulto
As lágrimas queimam meu rosto
Desfez toda vaidade
Navegando nessas lágrimas
Lembrei do amor para viver
Às vezes pedi justiça às almas
Às vezes chorei o leite de minha mãe
Como bom filho clamei ao pai
Seu exemplo é explicado
Querendo ser com ele afinado
Às vezes esqueço que nasci
Decifra-me, se puderes
José Hilton Rosa
Belo Horizonte - MG
Respostas
Olá Zeca! Muito obrigado pela leitura e elogio. Abraço.
Obrigado Nina pela atenção e elogio.
Olá Maria Angelica! Muito obrigado pelo elogio.
José, eu te decifro: um poeta viandante em busca do melhor que é! Parabens pelo poema.
Muito obrigado pelo elogio Eri