Pedras e vãos...

Pedras e vãos...

Deitar em cama alheia é arriscado.
A mim não traz nenhuma alegria
Sou adepta a um amor dedicado
Que ao acordar não seja utopia.

Momentos bons devem ser infinitos
Não apenas puro capricho, ilusão
Deitar – se em cama alheia  é esquisito
Tem fim rápido, não é paixão.

É um amor escondido, sem razão.
Não traz nenhuma alegria... é frio.
Não entrego fácil o coração
Tenho pé no chão, temo o vazio
Quero ter consciência tranquila
Pois, sou senhora, não menina.

Quem não teme deitar– se em cama alheia
Procura somente confusão.
Perde o sono e se enlheia
Pisa em terreno com pedras e vãos.

Márcia A Mancebo
07/02/20

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