Sou poeta

Sou poeta

Na vida quis ser tantas coisas

Atriz, modelo ou atleta

Mas acabei por descobrir que meu destino

É ser poeta

 

Sonhei em ser contadora, veterinária ou arquiteta

Mas nos versos me encontrei

Descobri que sou poeta

 

Fantasio, sonho e invento

Falo de amor

Alegria e tormento

 

Escrevo não porque quero

Mas porque preciso

Meus pensamentos precisam de pouso

Em papel branco e liso

 

Eles vem à tona

Nos dias mais difíceis

Nas madrugadas de insônia

Me levam a superfície

Depois de naufragar

Em pesadelos reais

De quase me afogar

Em acidentes letais

 

O poeta assim se encontra

Entre tantas aflições

Pela vida vai vagando

Deixando lições

 

Entre palavras bonitas

Versadas e rimadas

Fala sobre a vida

De forma afiançada

 

Mas não se sabe ao certo

De onde vem inspiração

Se é real

Ou mera ficção

 

Pois como diria Fernando Pessoa

“O poeta é um fingidor”

Que em palavras atoas

Fala de sentimentos, inclusive do amor

 

Agora não se sabe se o poeta realmente os sente

Ou se são apenas palavras que lhe vem a mente

 

De onde vem esta inspiração?

Da alma, da mente ou do coração?

De sentimentos reais ou imaginários?

—Eis a questão!

Querido literário.

Que somente a mim compete a resposta certa

Afinal de contas

Eu sou o poeta!

 

Nascimento, J.

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