Oficina de verso livre sobre tema - Sem métrica e sem rima - XIl

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A proposta, nesta oficina, é trabalharmos a inspiração sobre um tema proposto, onde todos os membros podem participar postando quantos poemas fizerem sobre o mesmo tema.

Tema

As vozes se calaram e hoje vejo...

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Regras

1.Os poemas devem ser postados dentro da oficina na caixa de resposta principal.

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2.Todos os membros podem participar.

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3.Todos os poemas podem ser postados em seus blogs pessoais.

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4. É proibido o uso do tema como título da obra criada

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5. Não é permitido postar o poema em arte e, sim, em texto.

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6. O tema acima é para inspiração, o uso dos versos em qualquer parte do poema deve ser enquadrado com aspas.

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7. É permitido apreciação nos poemas postados.

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A prática serve para aperfeiçoar o aprendizado.

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Sejam bem vindos e boas composições.

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Respostas

  •  

    Descoberta

     

    Silêncio...

    Calaram-se as vozes

    tudo tornou-se claro

    minha mente encontrou brandura

    meu coração respirou paz

    e eu pude ver no hoje

    o que restou de mim

    Ergo-me!

     

     

    Suzete Palitos 2/5/25

    • Parabéns amiga Poetisa por lindíssima Poesia.

      Abraços fraternos amiga Poetisa Suzete Palitos 

      Gostei demais de sua inspiração.

    • Maravilhoso!!! Parabéns, Suzete. Bjs 

    • Obrigada, Marta!   S2

      ... primeira vez participando aqui, espero ter feito certo... 

  •  

    Sons Abafados 

     

    Na escuridão de uma noite fria 

    Há uma impressão tudo parado 

    A brisa dribla obstáculos do caminho 

    No quarto escuro andar devagar 

     

    Perigos cercam quem anda descalço 

    Um silêncio sem palavras assusta

    Solidão frio coração que avermelha 

    Não ouço sons no espaço abissal 

     

    A ausência da tua amorosa voz

    Sinto neste tempo a falta da Paixão 

    Que o tempo se perpetuou esquecendo 

    De ouvir teu exímio timbre no ar 

     

    Na solidão tamanha hoje percebo 

    Que a falta de tudo que vem você 

    Que em minha alma não há monstros 

    Que o esquecer de sua voz é castigo 

     

    Fim

    A Domingos 

    Abril 2025

    • Belíssimo! Parabéns, Antônio. Abraço 

    • Agradeço muito de coração seu comentário 

      Abraços fraternos amiga Poetisa Marcia Mancebo 

  • "Hoje vejo"

    Quando as vozes se calaram percebi
    Que o silêncio hoje em dia me incomoda,
    Sinto a solidão tomar conta do meu ser
    E a saudade chega suave e mansamente.

    Vem à mente aquelas vozes dispersas,
    Recheadas de sons que ocupavam espaços
    amenizando a nostalgia ora sentida.
    Solidão era utopia, coisa da mente.

    Mesmo que, as vozes,chegassem aos meus ouvidos
    meio embaralhada, sem muita clareza
    eram pérolas que levam a sonhar,
    acalentar a esperança para o porvir.

    Quando as vozes se calaram, entristeci.
    Os sonhos se dissolveram no vazio,
    A solidão fixou-se em minha alma
    E o caminho tornou-se cada vez mais estreito.

    Márcia Aparecida Mancebo
    28/04/25

    • Que lindo como sempre amiga Poetisa Marcia Mancebo.

      Abraços fraternos e esteja feliz.

      Uma honra ler-te 

  • TRIBUTO A VIDA

     

    As vozes não podem se calar

    A vida continua, é dinâmica 

    O passado fica eternamente 

    Nas lembranças da alma

    Ficam guardadas num baú 

    Que o coração cria para esse fim

    Guardado também as feridas 

    Da vida, de tudo que vivemos

    Aprendemos, e vamos superando 

    Em cada fase, ciclo, há construções 

    Tributos a vida, fazendo a ponte

    Passado, presente e o futuro

    Na jornada almejamos ser felizes

    Buscando inspiração nas plêiades

    A alma, procurando as respostas 

    Quantas memórias,  tantos mistérios 

    Neste universo,  somos um grão de areia

    Mas cada um é um coração sonhador

    Buscador, visando na vida um sentido

    Para valer a pena o existir no mundo

    Tecendo história, com gratidão e fé...

     

    Norma Silveira 

    27/04/25

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