Na rua estreita de Luanda, entre becos e cantos,
A quitandeira tece sua história com encantos.
Nas mãos ágeis, frutas coloridas dançam,
No calor da cidade, sua esperança avança.
Entre barracas modestas, ela se ergue,
Vendendo sabores, onde a vida segue.
No vaivém das ruas, seu olhar persiste,
Histórias contadas em cada fruta que insiste.
Aquitã da rua, Luanda é seu palco,
No chão de terra, ela tece seu próprio traço.
Com sorriso humilde, enfrenta a jornada,
Quitandeira, mulher de luta e caminhada.
Seus produtos, pequenos tesouros da terra,
Contam segredos, cada um encerra.
No vai e vem da vida, ela persiste,
Quitandeira de Luanda, alma que resiste.
No pulsar da cidade, nos becos a se perder,
Ela é a força que faz o dia renascer.
Quitandeira anônima, mas cheia de nobreza,
Na simplicidade, encontra sua grandeza.