Os horrores das guerras
Os bombardeios, a destruição
As mortes, dos inocentes.
O desespero da população.
Agora já não têm casa...
Estão no meio dos escombros.
Sem água e sem comida
Fadados a morrerem de desnutrição.
Ali os prédios em chamas
O inferno está ali, instalado.
Seres humanos, sendo exterminados.
Tudo é cinzento, cheira mal...
Um tormento, saiam, avisam os folhetos,
Caindo do céu...
Juntaram os poucos trapos, colchonetes,
Precárias barracas.
As pressas, as pessoas buscam um lugar seguro.
Os filhos magros, pálidos, quase sem vida.
Ali já não há esperança...
Brigam por comida, água, o bem básico, eles não têm.
O capricho do poderio bélico, do exército,
E a determinação dos governantes
Que avançam, matam e não querem a paz!
O terrorismo que sequestrou e matou,
Agora sofre o revés dos bombardeios
É olho, por olho e dente, por dente.
Na era da regeneração, o que pensar?
Será o destino implacável de guerrear!
Pessoas sem pátria, sem chão e sem pão.
Será que ainda está longe a paz?
Editt Schimanoski de Jesus.