Posts de Ilario Moreira (676)

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Vileza humana

Dentro de nós existe um ser insano

Desejo registrar esta verdade

Vivemos sonhos não realidade

Não somos realmente, bons e sano.

Tudo no ser humano é profano

De sua parca e inútil caridade

Até a singular fraternidade

Delas não tenho orgulho, nem ufano.

Poesia, saber, filosofia

Elas nada mudam ou influencia

Nem mesmo a crucial teosofia.

Falamos em amor só na aparência

Subsisti oposição, morosofia

Somos animais vis sem consciência.

 

ILÁRIO MOREIRA

21/07/2017

Uma em cada oito pessoas no mundo passa fome, segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO). 

842 milhões de pessoas não obtinham alimento suficiente para levar vidas ativas e saudáveis, aponta o estudo Situação de Insegurança Alimentar no Mundo, publicado todos os anos pela FAO.

 

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Hipocrisia humana

O meu corpo esta débil degenera

Pois, sinto o meu vigor desfalecer

A saúde não irá prevalecer

O corpo senil não se regenera.

O tempo, jamais ele nos venera

Insensível quer nosso falecer

Tento ser forte nunca amolecer

Silencioso o viço ele exonera.

Assim, perece toda a vã vaidade

Sorvida devagar pela entropia

Do prazer resta só a vil saudade.

Pratico charlatã filantropia

Buscando paz, amor, serenidade

Mas, o que impera é misantropia.

 

ILÁRIO MOREIRA

21/07/2017

 

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Renascer das cinzas

Na noite fria escura e muito longa

A solidão cruel é meu castigo

Este meu vil sofrer é muito antigo

E para este martírio não há delonga. 

O tempo passa e a dor muito prolonga

Queria mesmo é estar contigo

Quanto mais penso o meu penar instigo

Meu padecer, pesar, somente alonga.

Amor mórbido é algo obsoleto

Vou buscar meu querer em sortilégio

Para isso vou fazer um amuleto.

Não é profanação, nem sacrilégio

Quero um amor ardente, bem seleto

Sou merecedor deste privilégio.

ILÁRIO MOREIRA

20/07/2017

 

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Musa sedutora

Ah! Desejo esta musa ardentemente

Quero corromper sua castidade

Possuir esta Diva, esta beldade

Com o máximo amor solenemente.

O prazer pode ser tacitamente

Não quero manchar sua dignidade

Comigo não verá promiscuidade

Vou proteger você cordialmente.

.
O querer me deixou desinibido 

E me roubou a razão fiquei atrevido

Sempre fui muito tímido, inibido.

.
Mas, na abordagem não fui precavido

Penso que seja o excesso de libido

Que me fez libertino, anormal, ávido.

ILÁRIO MOREIRA

.
19/07/2017

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Renascimento II

Fico pensando em meu tempo passado

Eu tinha singular felicidade

Tenho hoje por parceira a vil saudade

A alegria ficou no antepassado.

Bate meu coração descompassado

Mas, busco minha paz, serenidade

Suplantarei cruel adversidade

Meu viver voltará ser compassado.

Porvir, promessa está de mim diante 

Vou aproveitar benéfico momento

Voltar a ser feliz e radiante.

Irei expor a ela todo sentimento

Rir das agruras tal comediante

Finalmente, por fim neste tormento.

 ILÁRIO MOREIRA

19/07/2017

 

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Sadismo II

O desânimo minha alma abateste 

Pois, estou cabisbaixo, depressivo

Então, em nada serei compreensivo

Com seu corpo farei provação, teste.

Não importa que você grite, conteste

Será a malvadez, ódio intensivo

E mesmo que demonstre ser passivo

Atormentarei até que me deteste.

Será o seu sofrer felicidade

A sua derrocada o meu prazer

Mostrarei toda minha insanidade.

E não serei cortês ou comprazer

Deste querer não irá sentir saudade 

Quando me vir será seu desprazer.

 .

ILÁRIO MOREIRA

18/07/2017

 

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Soneto do soneto

Vou construir soneto em belo verso

Rima, sonoridade dão beleza

A métrica expõe minha sutileza

Deve ser Obra-Prima não o reverso.

A estrofe do disforme é o inverso

E não usarei qualquer vã ardileza

Verás sonoridade e gentileza

Farei belo poema incontroverso.

Verei renascer minha inspiração

Que no ápice o corpo narcotiza 

Demonstrarei total veneração.

Pois, este ato notável profetiza

A minha desejada aspiração

Que a poesia mostre romantiza.

ILÁRIO MOREIRA

.

 

18/07/2017

 

 

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Meu lado sombrio

Meu pensamento está maquiavélico

Desejo o mal, cruel carnificina

Este pensar domina-me alucina

Torna-me um ser brutal, feroz, colérico.

Pois, assim mostrarei meu lado bélico

O destruir será minha oficina

Não me detenha, não quero vacina

Banhei-me em sangue, louco, psicodélico.

Desprezo todo ser bufão, farsante 

Dele não terei dó nem piedade

Seu coração eu retiro ainda pulsante.

Faço isto com total serenidade

E sentindo prazer extravasante

A esta alma darei sua liberdade.

ILÁRIO MOREIRA

17/07/2017

 

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Biologia da vida

Eu quero estudar é Biologia

A vida e sua origem enigmática

Racional, plausível, aritmética

Observar sem qualquer apologia.

Metafísica e sua ontologia

Auxilia em vital nobre temática

Ela embasa também na Matemática 

Para estabelecer Cronologia.

A dádiva em carbono baseada

É com uma ou mais células somáticas

Com Ossos, Sangue, Plasma bem criada.

Com formas naturais também exóticas

Individualmente, esta espraiada 

De formas singulares e pragmáticas.

 . 

02/02/2016

ILÁRIO MOREIRA.

 

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Soneto da amizade

                                                                               A amizade nos trás felicidade

É origem da paz encantamento

Ela afasta de nós o sofrimento

Doando ao viver serenidade.

O amigo é presente da Deidade

Que nos faz esquecer o vil lamento

E conosco ele está todo momento

E merece total fidelidade.

É feliz quem desfruta este acalento

Neste viver fugaz estas delícias

Sempre sereno nunca truculento.

Ele é amoroso sem malícias

Ser útil é o seu maior talento

Ter amigo é ter grandes felícias.

ILÁRIO MOREIRA

15/07/2017

 

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Uma noite de amor

É noite a calma é assustadora

Estou desperto nesta escuridão

Pensando nos pecados, podridão

Do lado bela musa encantadora.

 

Exibe a lingerie que ela adora

O perfil sedutor na negridão 

E corpo longilíneo, compridão

É mítica figura de pandora.

 

Desperto-a com dizer malicioso

É sensual o ósculo ardoroso

Despertar assim é delicioso.

 

E modéstia á parte sou amoroso

O coito deve ser delicioso

Esta deusa me torna fervoroso.

 

ILÁRIO MOREIRA

 

13/07/2017

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Disciplina Celestial

Meu espírito sem seu recipiente

Ficará intangível, impalpável

Do meu pecado é ele culpável

Disto tenho que estar bem consciente.

Mesmo sendo a fé muito incipiente

Creio que será tudo desculpável

O amor divino é algo palpável

Da sua caridade estou ciente.

A carne é ligada ao pecado

Tento controlar meu comportamento

Nesta tarefa sou muito aplicado.

Eu busco a evolução, meu sacramento

Meu espírito será reeducado

Sabedoria, luz é meu alimento.

ILÁRIO MOREIRA

 .

12/07/2017

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Meu poema solitário

A solidão é minha divergente

Rouba meu sono, minha sanidade

Para escapar da vil, cruel saudade

Busco compor poema diligente.  

Venha inspiração quero verso urgente

Que seja belo, dê-me habilidade

Para nele imprimir identidade

Torná-los imortais, claro, fulgente.

A rima deve ser rica, opulenta

Que a psique do leitor anestesia

E meu retiro acabe e me acalenta.

Dividirei o prazer por cortesia

A leitura conforta, nos alenta

Sentirei singular sinestesia.

ILÁRIO MOREIRA

11/07/2017

 

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Falsas verdades

Uma virgem gerou tal concepção

No dia vinte e cinco de dezembro

Nasceu o senhor da Luz, o candelabro

Estou usando a palavra na acepção.

Precisa muito estudo percepção

Desmistificar mitos com o cérebro

O saber nunca é um descalabro

Que não lhe aprisione a decepção.

 .

Escolheram os seus doze discípulos

Foram traídos pelos seus apóstolos

Crucificado e morto sem escrúpulos.

E foram ambos sábios não pistolos

Deixaram registrados os seus pápulos

Hórus, Jesus, jamais fora arquitolos.

ILÁRIO MOREIRA

11/07/2017

 (Pápulo = Escritura, testamento)

 

Tracei um paralelo sobre a vida de dois grandes mestres, embora de religiões diferentes, sendo que a Egípcia é muito mais antiga.

Será que há plágio na história das religiões?

Essa é, apenas, uma das muitas semelhanças entre os "deuses" antigos.

Abraços, paz e Luz!!!

 

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Memorável amor

Era uma adolescente extrovertida

Tinha um trejeito belo, terno, idílico

Que espalhava meu estilo melancólico 

Destruindo a tristeza em mim contida.

Por ti minha afeição tornou-se nítida

Era um amor fiel, feliz, angélico

Transcendental, volátil, hiperbólico

Esta paixão ficou logo incontida.

E nos amamos carnal loucamente

Explorei com volúpia seu desejo

E interação existia felizmente.

 .

Desfrutamos total nosso vicejo

A satisfação, gozo foi amplamente

Aproveitamos bem o nosso ensejo.

 

ILÁRIO MOREIRA

10/07/2017

 

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Soneto da Solidão

Sinto falta de seu calor, seu cheiro

Seu sumiço corrói, me dilacera

Em cruel calabouço me encarcera

O silêncio é triste e vil parceiro.

Feriu-me o não sério e derradeiro

Feito um cruel fantasma me atormenta

Só o sono me acalma me acalenta

Qual Fênix me refaz total, inteiro

Oh! Musa, por que tal mal tu fizeste

A solidão ao meu lado esta, acampa

Insensível deixou-me só no agreste.

Fragilizado meu corpo descampa

Pois, almejo o seu amor puro, celeste

Ventura ou a frialdade atroz da Campa.

 

ILARIO MOREIRA

28/11/2015

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Despossuído

Você é minha musa preferida

Dona de meus sublimes sentimentos

Colocou fim nos meus cruéis lamentos

Amparou-me curou toda ferida.

Eu tenho por ti extremo amor querida

Estás comigo em todos os momentos

Seja fisicamente ou em pensamentos

Deixando minha estrada mais florida.

De ti não ficarei nunca distante

Porém, não lhe darei total emposse

Nem que seja por mero, parco instante.

Isto para mim é vil sobreposse

De mim terá prazeres deleitante

Ame-me sem querer a minha posse.

ILARIO MOREIRA

.

07/07/2017

 

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Amor doentio

Devolva musa minha liberdade

Esta minha paixão é cruel cela

E do meu sofrer mínima parcela

Tantaliza sem dó nem piedade.

Sem parar busco minha sanidade

O seu carinho tal dor não cancela

Enfrento esta tormenta, vil procela

Sem jamais, encontrar felicidade.

Talvez, é este meu triste destino

O conviver eterno e vão conflito

Um louco em verdadeiro desatino.

Muito sobre este amor penso, reflito

Temo que seja fado de um cretino

Esta constatação me deixa aflito.

 ILARIO MOREIRA

 .

06/07/2017

 

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Meus algozes

Rodeiam-me as mais vis, más criaturas 

Que nas noites escuras e soturnas

Espreitam das vielas taciturnas

Querendo me levar ás sepulturas.

E do divinal elas são estruturas

As maldades cruéis são diuturnas

Não são entidades únicas, noturnas

Que com sua vaidade nas alturas.

Tenta a índole, fibra subverter

Meus mestres me protegem da maldade

Não conseguirão tais me converter.

Seguirei praticando a caridade

E nunca deixarei me perverter

Pois, minha força emana da Deidade.

ILARIO MOREIRA

04/07/2017

 

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Meu anseio

Deixe-me deslizar na curvatura

De corpo sinuoso e sedutor

Deixe-me ser o mago tradutor

De sua bela, amável estrutura.

Deixe-me explorar sua arquitetura

De seu desejo, ser o condutor

Deixe-me ser fiel, fino abdutor

De corromper a sua compostura.

Deixe-me dominar sua intenção

De por um belo amor ser absorvida

Deixe-me dedicar toda atenção.

De ser essencial em sua vida

Deixe-me executar tal pretensão

De ser por minha estima bem servida.

ILARIO MOREIRA

06/01/2017

 

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