Para mim compor, muito me dedico
Onde aflora do íntimo, meus versos
Eles podem ser líricos, perversos
Salaz com frenesi, não sou pudico.
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E aos amigos escrever, indico
É para a mente, não sofrer reversos
Que ela seja sã, livre, sem inversos
A eles inspiração, sim, reivindico.
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Seja a poesia, bela, mui elegante
E que exponha seu âmago, seu interior
Com lirismo sutil ou extravagante.
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E que seu EU seja vítreo, fino, exterior
E do surreal, seja navegante
Nos deleite o presente e posterior.
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ILARIO MOREIRA
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26/01/2017