Posts de Ilario Moreira (680)

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Manual do Cafajeste

Sexta! Procurar por divertimento

Sair com os amigos e cortejar

Trocar olhares, fones e festejar

E extrovertido, expressar sentimento.

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Sábado! Envolvê-la no argumento

De rir, o olho marejar, sim gotejar

De paixão, amor o pulso seu latejar

Controlar todo seu comportamento.

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Domingo! Possuir com plenitude

Realizar fetiche, mais lascivo

Corromper seus pudores e virtude.

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Segunda! Desvanecer, empecivo

E mostrar com clareza a finitude

Era tudo somente, amor nocivo.

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27/12/2016

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ILARIO MOREIRA

Saiba mais…

Escuso

  1. Desde menino, que conheço as vicissitudes
  2. Elas me acompanham, desde a tenra idade
  3. Causando-me dor, raiva deixando saudade
  4. Desconheço o ápice do amor, suas magnitudes.
  5. Conheço o desprezo e suas vãs quietudes
  6. Que mantém o afã de tolo, tosca vaidade
  7. O rejubilar, de uma sacrossanta Deidade
  8. Assim observo, o mundo e suas amplitudes.
  9. Quero o prazer de amar, sem maiores danos
  10. Se me negaram o amor, por simples manha
  11. Não quero os amores pérfidos e mundanos.
  12. O simples olhar malicioso, excita, assanha
  13. Temo os desejos malditos, lascivos, profanos
  14. Recôndito, mantenho minha ânsia e sanha.
  15. 18/07/2016
  16. ILÁRIO MOREIRA
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A Musa

  1. Ah! doce nuvem, que sobre mim agigantas
  2. Domina minha prudência, tino, minha razão
  3. Alterando minha voz, siso, minha diapasão
  4. Sob comando de áureos mecenas altruístas.
  5. Oh! seus atos, mitos e vitórias foram tantas
  6. Que inebriam e entorpecem, a minha visão
  7. Quando da Lira, Cítara fazem a sua fusão
  8. Ignorando suas origens, em nada correlatas.
  9. Da Trácia, tendes a sublime arte da Lira
  10. Que Orfeu dominava, como uma Cítara
  11. Protegendo-a, com pele e olor de mirra. 
  12. Assim é minha musa, o meu amor sarará
  13. De olhos negros e tez mulata surgira
  14. Calíope, Apolo, diga-me onde ela estará?
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26/03/2016
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ILARIO MOREIRA
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Reconocimiento

 

Olhei o convite, sem credulidade

Analisei, perscrutei, lentamente

Sentei, fiquei apreciando ternamente 

E despertou ele, a minha vã vaidade.

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Aos poucos, recuperei a sanidade

E considerei o mesmo, até clemente

Prazerosa cortesia, isto somente

Pois temo, digo não a insanidade.

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E deu-me coragem, contentamento

E feliz fiquei, muito agradecido

Por tal, mago, precioso, apraz, momento.

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Por meu trabalho, ser reconhecido

Devia ser este o foco, pensamento

Realmente, me deixou embevecido.

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20/12/2016

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ILARIO MOREIRA

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Vozes silenciadas

Ah! ouço ao longe seu sussurro,
É horripilante, atroz, tétrico.
Tivera por companheira fiel,
A fome, o desprezo e a invisibilidade.
És débil, triste massa social,
Condenada ao degredo perpétuo.
Coexistem com os afortunados,
Que deleitam-se, em seus Cabedais.
Indiferentes ao seu suplício, seu penar,
Há momentos, em que suas sevícias,
Muito os aprazem, causam-lhe júbilo.
---- Sociedade vil e heterogênea,
Concebida pelo egoísmo, hipocrisia...
Eu, este pária a observo atentamente,
Seus prazeres não me corrompem,
Não sou fútil "messalina".
Fui forjado entre os bravos,
Que o sistema ignora.
Talvez, pereça sob as explosões dos canhões,
Ou do crepitar das metralhadoras...

 

ILARIO MOREIRA

25/10/2015

Esta  noite milhões de crianças dormirão na rua, mas nenhuma delas será Cubana.

Fidel Castro

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Quimera

Penso eu, que sobre amor pouco comento

Falta-me habilidade, competência

E isto, nós não aprendemos com ciência

Sim, a expressar o nosso sentimento.

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Ás vezes, tenho goa e lamento

Por possuir, ter esta vil carência

Mas, o que posso fazer com a essência

Esta é minha maneira, meu argumento.

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Quiça, eu venha conseguir aprimorar

Desta emoção consiga, enfim, comentar

E creio que este dom, não vá demorar.

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Busco de toda forma, ele fomentar

Que venha nos meus versos o amor morar

Mesmo em forma elementar, rudimentar.

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19/12/2016

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ILARIO MOREIRA

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Espiritualidade

O infortúnio, há muito tempo me acompanha

Desconheço a razão, para que, isto aconteça

Pode ser coincidência, coisa de minha cabeça

Porém, cada vez mais aumenta sua sanha.

Sigo firme, o sofrimento atroz não me acanha

O Mentor espiritual, não permite que me impeça

Prossigo em frente, mesmo com angústias á beça

Rumo ao meus sonhos, sem artifício ou artimanha.

Pode ser conflito de uma vida anterior, este penar

Mas, não recordo de nada, não há reminiscência

Quero evoluir, transcender, os maus fluídos drenar.

Busco a espiritualidade, desde minha adolescência

É um conhecimento profundo, sabedoria milenar

Ás Deidades, legaram-me esta nobre incumbência.

 

18/08/2016

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ILARIO MOREIRA

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Inspiração

Renasça inspiração mágica, airosa

Preencha a minha mente, lentamente

Para que, faça rimas plenamente

E torne minha vida prazerosa.

Surja de meu interior, poderosa

Faça-me poetar, corretamente

Possua tu, meu corpo, minha mente

Que eu faça, poesia esplendorosa.

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Dos recônditos, brote majestosa

E doando beleza, aos meus escritos

Construa eu, com poética espantosa.

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Poemas, poesias, como ritos

E seja ela agravel, não acintosa

Que meus versos não venham ser proscritos.

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12/12/2016

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ILARIO MOREIRA

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Ideologia

Maldito retirante nordestino 

Veja bem, o que tu louco, fizeste

Seu lugar é no seco, árido, agreste

Este era seu fario, destino.

Mas, algo idealizou em desatino

E com jura igual , outro não vieste

Inflamou a massa como bem quiseste

Despertou-lhes o orgulho, a voz, o tino.

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E fala ao povocontra o vil capital

para que, reivindiquem seus direitos

Isto é muito importante, sim, é vital.

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Dessa forma, ele conduz os seus pleitos

Distribuir a renda é seu recital

Por isso, enfrenta fortes preconceitos.

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08/12/2016

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ILARIO MOREIRA

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Amor

  1. Oh! doce e ardente chama
  2. Que o siso inebria, dilacera
  3. ternamente, domina-me esta quimera
  4. Qual bebida etílica inflama.
  5. Por ti renuncio a tudo feito Gautama
  6. Audaz, plácido a si mesmo desterra
  7. Asceta, nobre mendigo nesta terra
  8. Com denodo, persigo meu Dharma.
  9. És tu, doce volúpia marginal e insana
  10. Dama da felicidade, prazer e dor
  11. Ápice do frenesi, indômita mundana.
  12. Desejo desnudar-te, com intenso furor
  13. No seu âmago, deleitar de forma sana
  14. Tu musa abstrata, enigmática, chamam de amor.
ILARIO MOREIRA
10/12/2015

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Solidão pungente

Ah! finjo bem mas, sinto sua falta
Não das broncas e do seu silêncio
E sim, da carícia e seu lábio macio 
A alcova olente, luzente pela ribalta.
É um pesar que machuca e exalta
Parece um sonho, um bom auspício
Que perdeu-se sem deixar anúncio
Transformando-me em fiel peralta.
O dia é um embuste, pérfido amigo
A noite é longa cheia de desamores
Que acrescenta o meu cruel castigo.
Sonho, e no sonhar estou contigo
O despertar revela atrozes horrores
Da visão odiada de um mendigo.
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ILARIO MOREIRA
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13/04/2016

 

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Amor reciproco

No amor é bom a reciprocidade,

É apraz e renovas as energias,

O corpo e alma em sinergias,

Encontra a sonhada felicidade.

Encontrei-o na minha mocidade,

Livrou-me de cruéis nostalgias,

Sobre ele dispenso apologias,

Com ela divido a cumplicidade.

Há rosas e espinhos no caminho,

Assim é o viver a dois um sonho,

Juntos gravamos no pergaminho,

As vicissitudes em tom risonho.

Para que não haja descaminho,

Qualquer obstáculo transponho.

19/10/2016

ILARIO MOREIRA

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Natal e Mitraísmo

 

Oh! poderoso Mitra, tu és rocha 

Germinaste da fonte que é sagrada

Debaixo da palmeira consagrada

E penetraste o povo como flecha

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É o sol, a terra cobre como colcha

És filho de Aúra-Mada, os Persa agrada

E para honra-lo, a festa é não regrada

Estrela do amanhecer,  não tens pecha.

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Alexandre, te espalhou pelo reino

Romanos, adotaram este culto

Para os cristãos, pagão, cruel sub-reino

.

Uniram Mitra a Jesus, povo inculto

Festa do nascimento, vice-reino

O natal ao cristão é um insulto.

       .         

06/12/2016

ILARIO MOREIRA

Saiba mais…

Moinhos de vento

 

O AMOR, MUTA-SE EM SAUDADE;


A SAUDADE, MUTA-SE EM DOR;


ÁS LÁGRIMAS, ROLAM NO ROSTO;


DENUNCIANDO O MEU PRANTO.


A ALGOZ MOR, CEDO LEVASTE;


PARA A SUA ETERNA, ETÉREA MORADA;


FOSTE IMPRUDENTE, INCAUTO;


COM OS PRAZERES DE BACO.


A VIDA, LHE FOI INÓSPITA, HOSTIL;


AGONIZOU SUA ALMA DE FORMA VIL;


ERA UM INTELECTO SEM IGUAL.;


MÁGICO, TALENTO NATURAL.


TAL QUAL Á MIM, CÉTICO, INCRÉDULO;


VIVEU NA GALHARDIA EXTREMA;


SUA EFÊMERA EXISTÊNCIA TERRENA;


MAS, CASO HAJA, OUTRAS VIDAS.


ENCONTRAR-TE-EI, POR CERTO;


DAR-TE-EI, O QUE GUARDO COMIGO;


O AMOR DE UM GRANDE AMIGO;


QUE ENQUANTO EU EXISTIR SERÁ ETERNO.
 
 
 
 
 
                          DE: ILÁRIO MOREIRA  P/  EMILIO MOREIRA
 
 
SAUDADES DE TI IRMÃO QUERIDO 27/12/2011.

Saiba mais…

Para que...

Para que, vale os dogmas sacrossantos?

Fé cristã, filosofia, bem moral

Há hipócritas, boras imoral

Oculto na persona de entes santos!

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Para que, a filosofia, encantos?

Nada explicam, enganam, são amoral 

E suscita pergunta até antimoral

E nada justifica os desencantos!

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Existe em nosso interior, entranha

Muito daquele animal simiesco

Sim, criatura brutal, vil, estranha.

E quer ao mundo mostrar ser dantesco

Domina o ser humano com a sanha

Ao Materializar o grotesco.

05/11/2016

ILARIO MOREIRA

Saiba mais…

Sertaneja

Nasceu ela, no sopé de uma montanha

No sertão seco, agreste, bem carentes

O sofrer, fome, sede, são inerentes

Entra profundamente, na entranha.

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Alguns partiram, para terra estranha

Resistiu ela, a partida destes entes

Com tristeza, viu partir os parentes

Pela última vez, nesta campanha.

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E ficou, passou ali todo o seu viver

Na carência, penar e padecer

A vida, foste um mero sobreviver.

.

Hoje tem solidão, o compadecer

Daqueles que dividem o conviver

Só se ouve o seu silêncio, emudecer.

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05/12/2016

ILARIO MOREIRA

Saiba mais…

Saudades...

Irei expor um segredo minha musa

Que sinto de vo muita saudades

Saudades, do seu olor, calor, vaidades

De sua voz sensual e difusa.

                       .

Do seu sorrir, caminhar, minha deusa

E de seu corpo, Cheio de beldades

O seu olhar era como os das deidades

Que me paralisava, qual medusa.

                     .

Pena que, tudo foi se desgastando

Sem aviso, sem qualquer contratempo

O epílogo do amor fora eu fitando.

                    .

Tento encontrar um lazer, passatempo

E sinto um novo amor se despontando

O nosso, desvaneceu com o tempo.

05/12/2016

ILARIO MOREIRA

Saiba mais…

Amor transcendental

Ontem vi algo dantesco, horripilante

Seria um pesadelo, um cruel sonho

Desses que não nos deixa rir, risonho

Duas caveiras juntas, rutilante.

 -

Andavam abraçadas, vacilante

Sim, Era algo surreal e medonho

Neste quesito sou novo, bisonho

Ossos movimentando-se, ondulante.

-

O silêncio triste, ensurdecedor

Desses ossos amando loucamente

Chegava ser macabro, estarrecedor.

-

Unidas no sepulcro eternamente

Deve o jazigo ser enlouquecedor

Na campa não existe o finalmente.

02/12/2016

ILARIO MOREIRA

Saiba mais…

Minhas memórias suicida

Oh! dúvida atroz que me atormenta,
Que meu Cérebro insano alimenta,
Nesta vida ficar ou partir.
Há anos vegeto, sobrevivo...
Neste mundo tridimensional, empírico,
Dissimuladamente a sorrir.
No meu âmago, há vis pensamentos,
Que inebria-me, domina-me e consome-me,
Qual os filhos dos insetos saprófagos.
Fui proscrito de minha parentela,
Condenado a solidão perpétua,
Repelido de ambientes sociais.
A vida essa doce e efêmera alegria,
Transformou-se em nostalgia,
Cruel banzo, melancolia...
Será a morte a liberdade?
E a vida cruel cárcere?
O paradoxo existencial...?
Talvez...
A vida plena resida na morte,
Que liberta-te da clausura da carne,
Para conhecer as plagas etéreas, incomensuráveis
Residir entre as Deidades, evoluir, luzir...
Se meu conceito estiver certo,
A morte é meu destino correto,
Não há porque presumir.
Porém...
Caso esteja errado, jamais saberei a verdade,
Pois, a morte será a inexistência do "EU"
Chegou o fim de todas as vaidades.
Voltarei ao princípio, a materialidade,
Viverei em "outras vidas", por toda eternidade.
(PARTE DE MIM SEMPRE FARÁ PARTE DE ALGUMA COISA É A TRANSFORMAÇÃO DA MATÉRIA. "OUTRAS VIDAS")
ILÁRIO MOREIRA
19/11/2015
Saiba mais…

Musas Negras (poema)

Tens a matiz, do nobre Ébano

Índole dócil, sedutora e radiante

Corpo rijo, curva estonteante

Sorriso largo, brilhante e sano.

Oh! Nanã, nada em ti é profano

Deusa, musa, divina amante

Néctar sublime, inebriante

Das Savanas ao Etíope altiplano.

Pele acariciada, pelo siroco que dardeja

Do implacável Saara, areia e bozerra

Nas Naus, que no mediterrâneo veleja.

Em ti, força e formosura se encerra

Qual Ninfa, a beleza em ti viceja

És com o Baobá, o ícone desta terra.

ILARIO MOREIRA

30/11/2015

Saiba mais…
CPP