Por você MULHER!

      Às vezes
      Eu me sinto
      Enredado
      Por você.
      Pelos seus olhos.
      Pelo seu jeito.
      Pela maneira que tens de escrever.
      Vens-me.... Nas frias madrugadas.
      Fazendo-me sonhar sonhos espantosos,    

      que eu mesmo,
      não sei o que dizer...
      Sonhos, fantasiosos,
      que enredam só você.
      Nua, faminta, insana.
      Sequiosa por beijos
      Alucinantes, febris,
      encharcados.
      Com as volúpias dos encantos
      brincas com meu lenho teso.
      Tua língua febril.
      Percorre todo o meu corpo.
      Fazendo-me enlouquecer!
      Meu corpo delira.
      Em nossa alcova
      Afagados de prazer.
      Sinto-me realizado.
      Fundido dentro de você.
      Às vezes
      Eu me sinto
      Enredado
      Por você
      Mulher!
               

Enviado por José Lopes Cabral em 16/10/2007
Reeditado em 24/10/2007
Código do texto: T696355
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Em teu colo

- soneto.

Acomodo a minha cabeça em teu colo morno.
nesta tarde fria avançada, por esperar a noite
Que desponta aos poucos atestando seu lugar.
Meus pensamentos estão aquietados, mansos.

Sinto ainda assim a leveza do vento que canta
a canção colegiada pelo aproximar da noite.
Enredando, os cânticos em versos românticos
me levam aos sonhos ingênuos intermináveis.

Diante deste cenário anacrônico por ser cinza
a tarde que aos poucos sucumbindo esvai-se.
Sem vestígios que lhe possa afixar o novo dia.

A eternização vai dentro de minhas idealizações.
Teu jeito de olhar-me enquanto desfruto do calor
do teu regaço macio que ajuízo, ser sempre meu.

José Lopes Cabral em 12/03/2019
Código do texto: T6596075
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