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Oh, tu, que vais na vida, assim cansado
Oh, tu, que vais na vida, assim cansado,
Carregando um pesado fardo.
Não se sinta Castigado.
O suor derramado será recompensado.
Só na exaustão que existe a perfeição.
Não poupe energia, busque a sabedoria.
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Amanheço e um vazio.
Som ausente,
Em tudo que se sente.
Nem mesmo um sopro
Minha alma consente.
A felicidade de outrora,
Que assobiava contente,
Foi-se embora.
Sem seus lábios,
Emudeço.
Nenhum pio ofereço.
Sigo assim.
Silente como a folha
Ao
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Surge uma estrela
Perdido de amor,
Sigo a te esperar.
É dia.
A onda de calor,
Que do sol irradia,
Ajuda a suportar,
Tamanha agonia.
É tarde.
O sol ainda resiste.
A espera persiste,
Sinto-me triste.
O Sol irá se por.
A luz distorcida,
Estilhaça a e
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Poliniza meu corpo com teus beijos
Suas cores me atraem.
Te admirar,
Não é o suficiente.
Quero ir além,
Te degustar.
E parto Imponente.
Pairo no ar.
Seu corpo admiro.
Me ponho a beijar.
Te causo arrepio.
Seu corpo polinizo.
Por dentro regozijo.
Hor
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Saudade
Sou tal qual espinho,
Da mais bela flor,
Que sucumbe na dor
Da saudade.
Arrancada de mim,
A flor do jardim.
Assumiu enfim,
A liberdade.
Sigo sozinho.
Enrijeço de Amor.
No interior,
A fragilidade.
Bem me quer,
Esteja onde estiver,
sua lembrança incrustada,
Na
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