Posts de Márcia Aparecida Mancebo (1828)

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Versos de Amor e Paz

Versos de Amor e Paz

Um desejo que cintila o viver;
Que espalha a estrela em explosão de fervor.
E é tão dócil, não induz desviver.
Faz o coração pulsar com ardor.

É o amor que habita meu coração:
Cantado em versos na minha poesia:
Extrapola o sentir de uma paixão;
E tem o calor ao irromper o dia.

Demonstra na face um bom sentimento
E reluz no olhar a esperança nata.
Traz inspiração para o pensamento,
Na folha do papel, o amor retrata.

Ser amada com paz no coração;
É como ouvir uma bela melodia.
É navegar no mar com sensação:
Estar flutuando em ondas macias.

Márcia Aparecida Mancebo

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O Último Retalho da Paixão

(Poesia sobre um mote:O Último Retalho da Paixão)


O último retalho da Paixão

Aquele amor tinha tudo pra dar certo
Se não fosse vaidoso e traiçoeiro.
Era minha luz, tirando-me do incerto.
Pois o que sentia era verdadeiro.

Existia uma dedicada paixão,
Era costurada com belos retalhos:
Afetos nos gestos e dedicação.
Era uma via sem precisar de atalho.

Lentamente, o brilho foi se apagando.
Palavras doces viraram ser desdém,
O silêncio foi aos poucos chegando,
E o amor se perdeu em seu próprio além.

Não era tempestade nem vendaval.
Era um mar calmo do começo até o meio,
Até que a traição veio como um mal;
Cortando o último retalho do enleio.

Márcia Aparecida Mancebo

 

 

 

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Primavera na Alma

Primavera na Alma

Enquanto o coração cala e padece;
Os canteiros, ornados com as flores;
Unem-se aos passarinhos, qual a prece
Curando da minha alma todas as dores.

E a estação — primavera — assim floresce.
Flores entrelaçadas mostram fulgores.
Qual estrela a brilhar com luz de messe
Demonstrando ternura em suas cores.

Irrompe a primavera, doce e bela.
Parecendo uma tela de cetim,
Exalando o perfume do jasmim…

E tamanha doçura vejo nela.
Tanto encanto ao olhar, ela revela.
Minha alma, a suspirar, o amor espera.

Márcia Aparecida Mancebo

 

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Poesia Nu e Sem Véu

Poesia Nu e Sem Véu

É a poesia ao dizer das flores belas.
Na fragrância que se sente distante,
Tingindo a paisagem, tecendo em telas,
Dando cores à vida e aos caminhantes.

Em versos, relata que a natureza:
É revelação do amor que conduz;
A sentir, de Deus, a imensa grandeza,
Demonstrado com primor, que seduz!

É tanta beleza a ser grafitada,
Que em versos florescem, nu e sem véu;
Com luzes das estrelas que lhe são dadas;
Para, na noite, abrilhantar o céu.

Flor, estrela e natureza: cartazes,
Inspiração ao poeta e ao pintor.
Com caneta ou pincel, deixam lilases:
O sentimento mais puro, o amor!

Márcia Aparecida Mancebo
19/09/25

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Véus...

Véus...

No véu da noite, a alma entra em convulsão.
Rejeita a mente que evoca saudade
Enquanto o vento entoa uma canção.
E o tempo passa, à luz da eternidade!

Mas a lembrança insiste em recordar
Sem se importar se alma, entristece e chora.
Mesmo que águas dos olhos vão rolar,
lembrando instantes ao nascer da aurora.

Sob clarões, o amor da mocidade
É um cenário belo, esplendoroso
Com tons e luzes brilhando a saudade
de horas boas...tempo maravilhoso!

Assim, eu varo toda a madrugada.
E lentamente sinto a alma serena;
Enquanto a noite, em véus toda enrolada
Qual filme, vou revendo belas cenas.

Márcia Aparecida Mancebo

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Negar e Sentir

Negar e Sentir

Não consigo esquecer os teus abraços,
Sequer tua voz, meu nome chamando.
Quanto mais pela via apresso o passo,
Mais e mais este amor vou alimentando.

Por vaidade, repito: não te quero!
Esta mentira tento acalentar.
Meus olhos não escondem: te venero!
Meu pecado terei que suportar.

Aprendi a manter as aparências.
Quando o vejo, relembro nosso enredo.
Quando minto, é peso na consciência:
Este amor terá que ser meu segredo.

Segredo que de ti me faz cativa,
Me arrasta à saudade em exaustão.
Nas noites, em teus braços eu me enlaço
E adormeço abraçada à solidão.

Márcia Aparecida Mancebo 

   

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Ensejo do Amor

Ensejo do amor

Na primavera há histórias belas.
Marcada com uma espécie preferida
São marcas de doces momentos,
E na mente são levados pelo tempo.

Podem passar as estações e ciclos,
O perfume da dileta essência ainda exala
Fazendo pulsar o coração com lembranças,
De um sentimento sentido outrora.

Era primaveril é inesquecível!
As floradas nos galhos pelo caminho,
Trazem encanto aos olhos enamorados.
Por onde quer se vá leva o querer
Encravado na alma com satisfação.

Relembrar o botão que encantou o olhar
Na primeira vez que sentiu o ensejo do amor
Qual semente que se alastra no íntimo;
É se soltar sem medo ao infinito.

Márcia Aparecida Mancebo

 

 

Atividade oficina verso livre e sem métrica.

 

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Sopro da Primavera

Sopro da Primavera

Setembro trará a bela estação
Com flores e fragrâncias pelo ar,
Trazendo alacridade ao coração,
Deixando-o propenso a se encantar.

Bela estação repleta de florada,
Iluminando a vida e a colorindo,
Nova era estará bem desenhada,
Alegrando o viver, dom tão lindo!

As aves ganharão no céu espaço,
Pássaros voltarão às janelas,
Será inspiração — num leve traço,
Poesias brotarão à luz de velas.

Ah, primavera, venha pra brindar
A saudade que na mente está viva,
Cheia de fantasias a acenar
Às coisas boas que viver motiva.

A inspirar poetas em seus versos,
E que venha repleta de universos.

Márcia Aparecida Mancebo
Itapeva-SP

 

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MAIS QUE NADA...

Melhor de uma saudade, dentre as minhas,
és chama que não cessa nem tem fim!
Me acendes nas manhãs e me esquadrinhas,
com dedos que deslizam sobre mim!

Acarinhas meu caos — quebrado e triste,
na sombra densa e fria do poente
Teus lábios são abismos onde existe,
a febre mais audaz, mais contundente.

Rainha és do prazer que me redime,
que em mim se faz desejo e se consagra!
Teu toque é meu altar, meu doce crime,
a pura da paixão que nunca apaga!

Melhor que o céu é ter-te em meu suor,
— pior seria a paz sem tua estrada!
Em ti, sou verbo nu, sou puro ardor,
que em mim se faz amor — e mais que nada!

Nelson de Medeiros, 20/09/2025

&

MAIS QUE TUDO...

A saudade que em mim é repartida
é chama que incendeia o meu alvor.
Arde em mim, me deixando aquecida,
és a lenha que entregas ao meu calor.

Estás em meu silêncio mais profundo
quando, entristecida, vejo o entardecer…
Teu colo é meu refúgio neste mundo,
na febre que me prende ao teu querer.

Entrego-me ao amor sem resistência;
sou brisa que se curva ao teu ardor.
Rendo-me sem peso na consciência,
minha alma se consagra ao teu fulgor!

Melhor que o céu é ter-te em meu delírio,
pior seria o mundo sem teu riso.
Em ti sou verso ardente, sem martírio;
és mais que tudo… és mais que o paraíso!

Márcia Aparecida Mancebo
21/09/2025

 

 

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Tela da minha vida


 Tela da Minha Vida

Na tela onde as rosas se entrelaçam,
Vejo estrelas no céu da emoção,
Rosas são belas, nunca disfarçam
Que emanam ardor ao meu coração.

Um mistério que me veste o sentido,
Alquimia doce entre o ser e o querer.
Em cada rosa o amor é permitido,
E em mim o teu amor é um florescer.

Diante da tela revejo a vida
E nela planto sonhos... ilusões.
Qual um jardim os rego sem medida
Na espera que cresça em mim, floração.

Este amor que é regado sem medida,
Na seiva do afeto é inteira paixão...
És melodia que embala minha vida,
És tela tão doce da inspiração.

Vejo a rosa qual um verso com rima,
Vejo-me nela estrofe sem um fim.
E tua imagem quando se aproxima;
O entrelaço com nó forte em mim.

Márcia Aparecida Mancebo

Itapeva SP

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Onde Mora o Sonho

Onde Mora o Sonho

Em silêncio curo as minhas dores
na poesia que há na minha jornada.
Jornada ornada com versos e flores
e me inspiram nas minhas madrugadas.

É este o percurso que faço nos dias,
por onde caminho é belo viver;
o trilhar é longo e não me angustia,
e de longe, o horizonte, posso ver.

Poesia e flores são estrelas guias
e levam-me a voar pelo infinito;
onde mora o sonho que faz magia
e esqueço que o viver é finito.

No tempo onde a esperança tem cor,
eu visto o manto com véu da poesia.
E ao sentir a brisa, se há ardor,
há sempre um verso que me acaricia.

Márcia Aparecida Mancebo

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"Em algum lugar desta estrada" 

Vim até aqui de olho atento ao chão
 Caminhei de volta numa inquietude
Sim eu sei que estou na contra mão
Decerto não compreenda tal atitude

Verdade que perdi um sorriso na estrada
Deixei em algum lugar enquanto sonhava
Pode ter sido num barzinho de madrugada
Quem sabe numa noite que eu desperdiçava

Seja onde for estou aqui para tentar resolver
Devolver ao meu rosto aquela velha fotografia
Pode ser que cansado ele não venha a querer
Aquele sorriso infantil que antes ali já existia

Fiquei aqui sentado te olhando sem você ver
Lembrei dos sonhos dos corações brincando
De fantasias em rubros fios de sol ao entardecer
Momentos ao teu lado em que passei te amando

E ali estava ele um sútil gesto de meus lábios ....
Carlos Correa

&
"Encontro no Retorno" 


Vim pelo caminho, olhando o chão.
Voltei para sanar minha ansiedade,
Sentindo bater o meu coração;
Andei pelas vias da eterna saudade.

Cada lágrima que fui derrubando
Foi alagando toda minha estrada.
Minha mente, lembranças foi roubando;
Vi minha trilha ficar alongada.

Ao enxugar minha face tão tristonha,
Sem um riso enfeitando minha boca,
Senti um calafrio e uma vergonha...
Quem sabe, por um tempo, estive louca.

Aos poucos, tua imagem trouxe à mente
Tudo que vivemos — fui recordando.
Os momentos felizes, lentamente,
Um sorriso nos lábios foi retornando.

Márcia Aparecida Mancebo
14/09/25

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Teus olhos e meu coração

13715533066?profile=RESIZE_400xTeus olhos e meu coração.

Meu coração feliz é comovido,
quando os meus olhos encontram os teus;
ouve da brisa o sussurro contido.
Com o tempo, esse amor só floresceu.

Teus olhos me passam uma ternura;
a certeza que a vida é esplendorosa.
Nosso amor não é simples aventura.
É angelical, qual um buquê de rosas.

Teus olhos, esse mar onde navego.
Onde deposito meu anseio profundo.
É a flor do meu jardim da alma, que rego.
Pois guiam os meus passos pelo mundo.

Quando meu coração feliz está,
pulsa em descompasso ao meu pensamento.
E, por onde quer que eu siga, que eu vá.
Segue teus olhos a todo momento.

Márcis Aparecida Mancebo.

 

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Ritual da Aurora

Ritual na Aurora

Sob luz da aurora, escrevo minha história;
O amor me veste em seda cristalina,
E rituais são frutos da memória,
Que aparecem aos poucos, em surdina.

Em minha alma, cultuo num altar
Ritos antigos da alma enamorada.
Em cada gesto, um sonho a gestar
Me acende em chamas, em ser desejada.

Sinto que o tempo, a mim, faz reverência;
Encontro num gesto um olhar sincero,
E tudo pulsa em doce cadência,
Como um segredo antigo e austero.

Romantizando, um rito se eterniza
Na confluência: meu corpo e sentidos.
E o meu instante vai se tornando brisa;
Meu coração feliz é comovido.

Márcia Aparecida Mancebo

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Renascer em Gala

Renascer em Gala

Ao ouvir o assovio do pássaro, notei
que as árvores estão reflorindo belamente.
Aquele ar gelado está mudando, eu sei;
que bom! Virá a primavera novamente.

O inverno impiedoso secou as roseiras.
A grama do jardim ficou toda queimada.
Nas noites de inverno, a solidão veio inteira,
me abraçou — foi companhia nas madrugadas.

Com traje de gala, a nova estação virá,
e, toda faceira, entrará com galhardia,
pincelando o céu com cores que emanará
um encantamento ao raiar, cada dia.

Já estou pressentindo energia ao coração.
Voltará aquele sentimento esquecido,
tão forte qual a lava de um velho vulcão,
que explode em festa, num renascer tão florido.

Márcia Aparecida Mancebo

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Fim do Inverno, Alma Liberta

 
 
Fim do Inverno, Alma Liberta 
 
O inverno se despede com primor.  
As árvores de ipê perdem as folhas,  
O frio diminui em meio ao alvor,  
O tempo agradável a brisa molha.
 
Aquele vento frio que congela,  
Aos poucos perde a força e não incomoda.  
Cantoneiras com flores na janela  
Nas casas da cidade viram moda.
 
Os pássaros voltam a assoviar,  
A natureza ganha nova tela.  
É a nova estação que está a chegar;  
Pintando os jardins com cores belas.
 
O inverno vai embora deixando o chão  
Com as folhas de ipê ao sol brilhando  
A luz se espalha pela imensidão  
E a vida renasce, se revelando.
 
Márcia Aparecida Mancebo 
 
 
 
 
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Valsa do Tempo

Valsa do Tempo. 

Em silêncio, assumo a madrugada. 
Com minha alma a ecoar em ressonância. 
A uma dor à luz transfigurada;
Onde repousam todas as minhas ânsias.

Um desejar ardente que angustia,
Em transcendência, num rito sutil;
A noite vela a dor em agonia,
Tornando-a branda num gesto gentil.

O tempo valsa sua efemeridade,  
Como se fosse brisa entre os cabelos.  
Meu coração querendo a liberdade;
Naufraga em desafio ao pesadelo.

Enquanto a mente anseia plenitude,
A vida se revela a cada traço.
Meu ser em movimento de atitude;
Tenta curar a dor passo a passo.

Márcia Aparecida Mancebo
Itapeva-SP

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Versos de Esperança

Te esperar, a minha alma não aguenta.
A ansiedade é tanta que enlouquece.
Tua ausência me mata, me apoquenta.
Aborrecida, minha alma padece.

Sozinha, não consigo mais viver.
Pois minha alvorada perdera a graça.
O sol enfraquecera ao aparecer.
Meu caminho é repleto de fumaça.

Mas ainda te espero, creio em ti.
Tua espera é que me faz prosseguir.
Tenho certeza, que não te perdi;
Brilha em mim, tua luz a ressurgir.

Mesmo longe, inda sinto teu calor.
A lembrança me envolve e acaricia;
Teu nome ecoa em mim como clamor.
Minha fé te espera, dia após dia.

Márcia Aparecida Mancebo

&

Renascer em Teu Amor

Eu te escuto, embora não me vejas. 
Na distância, teu pranto me alcançou.
Tuas dores caminham pelas teias
Do amor que entre nós sempre brotou.

Não pense que te deixo sem razão, 
Ou que parti sem rumo ou direção.
Meu silêncio é abrigo em oração,
E tua fé me serve de porção.

A fumaça que tolda tua estrada Logo será levada pelo vento.
E a alvorada, outrora apagada,
Renascerá no mais doce momento.

Teu amor me sustenta e me vigia, Tua espera é jardim que me perfuma.
Voltarei — leva em ti essa alegria,
Nosso laço resiste a toda bruma.

Isa

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Corações Perdidos à Noite

Corações Perdidos à Noite

As noites mal dormidas eu suporto;
Fazem parte da minha solidão.
Pra cada despedida existe um porto,
Pra cada ser sozinho, um coração.

Em cada coração, acolhimento,
Um ninho sempre pronto para o amor.
Ninguém é tão alheio ao sentimento
Que não sinta, pelo amado, um ardor.

Quando o amor é chama fervorosa,
Não há quem possa esse querer findar.
Pra amar, não há regra meticulosa:
Basta entregar-se, sem medo de errar.

Nas noites mal dormidas, aprendi
Que a solidão foi mestra sem açoite.
Ensinou-me a superar e a seguir...
Há sempre um coração perdido à noite!

Márcia Aparecida Mancebo

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Versos de Esperança

Versos de Esperança

Te esperar, a minha alma não aguenta.
A ansiedade é tanta que enlouquece.
Tua ausência me mata, me apoquenta.
Aborrecida, minha alma padece.

Sozinha, não consigo mais viver.
Pois minha alvorada perdera a graça.
O sol enfraquecera ao aparecer.
Meu caminho é repleto de fumaça.

Mas ainda te espero, creio em ti.
Tua espera é que me faz prosseguir.
Tenho certeza, que não te perdi;
Brilha em mim, tua luz a ressurgir.

Mesmo longe, inda sinto teu calor.
A lembrança me envolve e acaricia;
Teu nome ecoa em mim como clamor.
Minha fé te espera, dia após dia.

Márcia Aparecida Mancebo

Saiba mais…
CPP