Posts de Márcia Aparecida Mancebo (1646)

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Propósito

Propósito

Segue palpitando, sem ter lembrança.
Eu disse ao coração, na despedida.
Ouvi a alma murmurar: tem esperança;
Caminhamos alados nesta vida!

Preciso viver em plena harmonia,
Um pouco de paz e felicidade.
Irei procurar, ao nascer o dia,
Não irei me ater à triste saudade.

Altiva seguirei, pronta pra amar.
O aceno das flores aguçou o sentir.
Na despedida, jurei não chorar;
Desejo apenas ver tudo florir!

Neste propósito existe clareza.
Enquanto estiver viva, sonharei,
Procurando ao redor só a beleza.
E, no pulsar d'alma, enfim, florecerei.

Márcia Aparecida Mancebo
21/05/25

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O abraço da Solidão

O Abraço da Solidão

Não me assusta a solidão.
Vem a noite lentamente,
Com afagos de afeição,
Me acarinha docemente.

Traz acalento à minh’alma;
Que adormece mansamente.
Ela só conhece a calma
Com abraços fortemente.

Solidão é companhia
Nos momentos mais febris
Leva-me à fantasia
E traz versos tão gentis.

Cada verso é poesia;
Um alento ao coração,
Que pulsa, qual melodia,
Como um brinde à solidão.

Márcia Aparecida Mancebo
28/05/25

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A paz no sorriso

A paz no sorriso

Preciso da paz que no sorriso existe
neste momento nebuloso da vida,
Por ver as guerras que no mundo persistem…
Ah, não quero a alma triste, aborrecida!

Preciso sorrir e ser aguerrida,
Ter força e lutar como quem não desiste.
Preciso da paz que no sorriso existe
neste momento nebuloso da vida.

Sei que na vida, só o forte resiste.
Se fraquejar, estarei só e perdida.
Preciso da alegria que na fé consiste
Para não me sentir uma sucumbida;
Preciso da paz que no sorriso existe.

Márcia Aparecida Mancebo
23/05/25

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Brilho singelo

Brilho singelo

A conexão que há entre enamorados
Unindo alma e coração é afável,
Pois quem ama não vive separado
Unidos são, num laço sustentável.

O amor sobrepõe traçando uma história
Em páginas brilhantes como o sol;
Um brilho eterno e doce na memória,
Como a luz bela que vem com o arrebol.

Essas duas almas seguem aladas,
Transpondo o tempo em feliz união,
O amor define e traça sua jornada
Com um só rumo e em fiel conexão.

Por isso amor tem um brilho singelo
e reflete nos olhos dos amantes.
O mundo se veste em tom de amarelo;
Cor da esperança, viva e radiante.

Márcia Aparecida Mancebo
30/05/25

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A valsa dos versos

A valsa dos versos

Se pudesse entender tudo o que sinto
nesta bela manhã, com sol se abrindo;
veria que o meu mundo é um labirinto;
onde os versos valsam sempre sorrindo.

Os versos chegam qual som de canção;
onde o sentimento de amor habita
e a poesia vem rápida… é paixão.
Ah, minha alma enamorada palpita.

A mão desliza sobre o branco papel
e a folha vai ganhando nova cor;
Falar de amor é voar num carrossel
vagando leve, tal qual uma flor.

É nesse belo instante que a poesia
desperta e brilha, tal qual uma luz
fazendo a vida ser pura em harmonia.
Lembrando sempre que o amor reluz.

Márcia Aparecida Mancebo
28/05/25

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Notas cativas

Notas cativas 

Na alma trago a esperança encravada.
É ela que dá sentido à minha vida
Na luz serena que desperta a madrugada.
É o momento em que o amor me deixa ávida.

E uma paz abraça todo meu ser,
Sob véus tingidos de cores vivas;
Ouço canções que me impulsionam a viver…
E brindo à vida, entre notas cativas.  

Sei que é Deus com Sua misericórdia 
que alivia as minhas dores… meus ais.
Para enfrentar esse mundo de discórdias.
É preciso ter muita fé e muito mais!

Esse sentir que à fé me conduz 
É benção que ao nascer me foi outorgada.
Ah, que maravilha ver essa luz…
Ser pelo Pai, eternamente, abraçada!

Márcia Aparecida Mancebo
29/05/25

Atividade do grupo Desafio Poético com as palavras em negrito.

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Barulho mudo

Barulho mudo

Sentindo a angústia no passar das horas
num profundo silêncio entristecido,
minha alma contrita, esgarça no peito
e a mente procura motivo para entender.

As vozes silenciaram repentinamente
levando um pouco de mim para distante,
dilacerando meu íntimo de menina
esperançosa, num amanhã profícuo.

É triste este acontecimento
Navegar num mar incomunicável
Numa borbulha de águas barrentas,
no escuro de um oceano sem fim.

Meu coração acelera sem compasso,
Nada ouço, tudo vejo e lastimo.
Emudecida entre as sombras do vazio
Num barulho mudo me amparo.

Márcia Aparecida Mancebo
24/05/25

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Coração que escreve

Coração que escreve

Quando a dor física ameniza, escrevo.
Meio entorpecida flui a inspiração
Escrevo o que sinto, não sei se devo.
É uma necessidade do coração...

Este velho coração que tudo aceita,
Que pulsa no compasso dos sentimentos,
Que conhece a vida e nada rejeita.
Assume as mazelas e os tormentos.

Mas sabe o momento de exaltar vitórias
Sem envaidecer que conhece o amor.
Aquele amor que tem bela história,
Sabe relatar que amou com fervor.

Neste coração há simplicidade,
Há lágrimas guardadas por ver tristeza,
Os momentos solitários de saudade,
Mas pulsa esperançoso na sua certeza.

Márcia Aparecida Mancebo
26/05/25

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Perfume das lembranças

Perfume das Lembranças

Era primavera, e me lembro tão bem!
A noite estrelada, o luar reluzia.
O amor me sorria, e eu sorria também,
Tamanha ansiedade, rever belo dia.

Voltar para ver teus olhos tão bonitos,
verdes como o mar, cheios de fantasia.
Teu olhar, expressivo um sonho em que habito,
enchendo o meu mundo de pura alegria.

Ah, bela lembrança que não se desfaz!
Parece que sinto o perfume das flores,
com ele escrevi minha história de paz,
repleta de amor, sem mágoas nem dores.

Teus olhos, a noite, uma tela perfeita,
com a primavera a completar a cena.
Como não sentir saudade dessa feita,
se ainda revejo uma imagem que me acena?

Márcia Aparecida Mancebo
24/05/25

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Orfandade sonora

Orfandade sonora

Agora que não ouço mais vozes
eu sinto os meus ouvidos órfãos.
E neste silêncio, me pergunto:
Como hei de estar neste mundo?

Neste espaço que ocupa o meu ser;
que clama por barulho e alegria,
que se comunica com pessoas tagarelas,
que gosta de contar histórias?

Ah, hoje vejo a falta que faz ouvir uma voz
neste fim de tarde da vida obscuro;
quando os pássaros se aquietam
e nos confins não há mais ruídos!

Somente as luzes iluminam as ruas
trazendo, uma imensa saudade de outrora,
quando ecoavam sons recheados de sinais vitais;
preenchendo vazios intermináveis!

Márcia Aparecida Mancebo
24/05/25

 

 

 

Atividade da oficina verso livre sem métrica, sem rima sobre um mote 

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E se...

''E se...

Às vezes penso: o que virá amanhã:
Se o dia amanhecerá com sol brilhando,
ou virá chuva pra atrapalhar meu afã.
Queria acordar com pássaros cantando.

Pássaros enfeitam manhãs de outono.
Em pares, pousam na minha janela
ao ouvir os seus trinos, não sinto abandono,
Sinto me vigiar, quais sentinelas.

''E se'' amanhecer com chuva não virão
e a minha alma se sentirá apertada.
A noite será escura e trará solidão.
E rolarão lágrimas na madrugada.

Mas, como não depende do meu querer,
fico aqui observando as folhas no chão
que estão colorindo o meu coração
nesta fase outonal do meu viver!

Márcia Aparecida Mancebo
19/04/25

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Lembrança ardente

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Ainda tenho retido na memória:
Livros na estante, a sala, colorindo,
A velha mesa com rascunhos da história,
Muitos poemas que escrevi sorrindo.

A mesma luz que outrora iluminou
aquela sala, refúgio das horas,
Que o amor em meu peito, forte, apertou
De uma paixão nascida em plena aurora.

Quanta emoção ao rever aquela sala,
recheada de anseio juvenil.
Fixo os olhos na poltrona; ouço tua fala...
Tenho a impressão que uma porta se abriu.

E, uma lágrima de saudade rola quente
Ali, sozinha, recordando o passado,
Que tão distante inda não me é indiferente,
Lembrança ardente por muito ter te amado.

Márcia Aparecida Mancebo
27/04/25

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Som definido

Som definido

Quando o sol reluz, o dia é radiante
e o meu pensamento vai longe buscar
quimeras, que para mim são importantes.
O dia merece aconchego e o brindar.

Brindar a manhã com flores pelo chão
na estação outono, todo colorido,
Faz pulsar bem forte o meu coração
e a mente navega, com som definido.

Som de uma canção que ouvi inda criança
na mente retida e ficou eternizada.
Gravei esta canção na minha lembrança,
a fiz um refrão para minha jornada.

E sigo a cantar por onde vou e caminho.
São memórias belas sobre minha vida
E, nos seus bonitos versos, eu me aninho.
Pelos braços da manhã, sou comprimida.

Márcia Aparecida Mancebo
23/05/25

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O abraço Divino

O abraço Divino 

Entrego minha vida a Deus e espero.
Tenho fé que serei bem amparada.
Ele fará o melhor, não o que quero.
Somente Deus conhece minha estrada.

Nela sigo há anos, sem nada temer
e sempre há setas pelo caminho 
para eu seguir sem medo e me perder;
É um alívio não trilhar sozinho!

Os espinhos e pedras, Deus recolhe.
Sinto a terra macia pra trilhar
E, na margem, há flores que Ele escolhe
com Bondade infinita e por me amar.

Se, por ventura, a lágrima chegar;
não permite que eu perca a direção…
Sinto o Seu abraço pra me consolar;
isso toca profundo o coração!

Márcia Aparecida Mancebo 

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O abraço da brisa

O abraço da brisa

Esta brisa que me roça, afagando o meu rosto,
devolve-me a esperança, que um dia, perdida
voava oculta, em sombras e véus do desgosto
E hoje é uma luz brilhante, bela e colorida.

Agora, posso o sonho abraçar sem o oposto.
Verei o sol nascer e terei a guarida
E o tempo, que foi negro, refaz o seu posto,
Pois tudo que renasce é transformação à vida.

E, quando chega, envolve o ser com alegria,
cria raiz e floresce em plena harmonia,
enfeitando as janelas e portas do ser.

Os olhos a brilhar são estrelas á brisa.
Este brilho reluz com a fé, que ameniza
todas as madrugadas tristes do viver!

Márcia Aparecida Mancebo
21/05/25

 

 

 

Atividade do grupo Desafio Poético com as palavras: Brisa, Harmonia, Esperança e Raiz

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Carência

Carência

Interrogo-me frequentemente
Onde é teu ninho, bela borboleta?
Procuro no jardim ansiosamente
Será que se esconde em outro planeta?
E toda manhã vem beijar as flores
Ao vê-la isento-me das dores.

Borboleta eu te peço com carinho
Dize-me onde moras, irei contigo
Ouve-me borboleta, ando tão sozinho
Estou carente, preciso de abrigo.
Já não aguento seguir esta estrada,
pois pela saudade sou abraçada.

Bela borboleta traz-me acalanto
Ao vê-la meus olhos ficam brilhantes
Dize-me borboleta onde é o teu canto?
Creio ser no rio de água cintilante
Ou, lá na fonte perto do monte
Ou, no pôr do sol, lá no horizonte.

Márcia Aparecida Mancebo
31/07/24

 

( Atividade do grupo criado por Zeca Avelar

DiáLogArts )

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Tela noturna

Tela noturna

Em silêncio, a noite adentra bela,
com estrelas piscando lentamente.
É lindo este cenário, esta tela,
momento em que a poesia vem à mente.

A folha da palmeira do caminho
balança suave, pra não acordar
meu coração, que caminha sozinho,
com esperança de encontrar seu par...

A noite prossegue, tão majestosa!
Meus olhos se encantam com tanta beleza.
Mesmo não vendo a lua maravilhosa,
foco o pensamento na natureza.

No silêncio da noite, peço a Deus
que eu jamais perca a esperança faceira,
pois sei que o amor que Ele sempre me deu,
hei de senti-lo pela vida inteira.

Márcia Aparecida Mancebo
21/05/25

 

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Singeleza

Singeleza

Como não se admirar pela beleza natural,
Como não agradecer ao Criador,
De forma carinhosa e especial,
Fez linda a natureza com todo amor!

Com singeleza, pintou todas as flores
Para aliviar os dias tão doridos,
Tornando a vida mais leve com cores
E fez este mundo belo, colorido!

Nesta viagem que faço pela vida,
Me surpreendo com tudo que vejo.
Sinto minha alma flutuar, ávida,
E tecer meus versos como dar um beijo.

No canto dos pássaros ao amanhecer,
Ouço a sinfonia que alegra meu dia,
E, na brisa leve, sinto o prazer
De viver em paz, em doce harmonia.

Márcia Aparecida Mancebo
17/05/25

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Cantigas ao vento

Cantigas ao vento

Neste dia outonal, com céu azul,
buscam palavras os meus pensamentos,
passeando entre as nuvens, de morte a sul,
tentando retirar fragrância do vento.

Pois bailam pelo ar um cheiro gostoso
de flores que nascem no mês do outono
e abrem-se num gesto maravilhoso,
trazendo alegria aos meus olhos risonhos.

As palavras chegam como furacão,
e nasce a poesia saudando as flores.
Alma e coração, em perfeita união,
esquecem que existem mazelas e dores.

A manhã de outono desliza serena,
soprando cantigas ao vento macio.
No meu coração, uma paz tão amena
que faz do instante um doce estio.

Márcia Aparecida Mancebo
17/05/25

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Renovação

Renovação

Quando a chuva passar, será diferente,
A flor será chamarisco ao beija-flor.
O sol reinará maravilhosamente,
As manhãs voltarão em esplendor!

Ouvirei feliz o pássaro cantor,
O chão secará... não haverá enchente.
Quando a chuva passar, será diferente,
A flor será chamarisco ao beija-flor.

As tardes ensolaradas e quentes,
Na primavera voltarão a ter cor.
Florescerão as plantadas sementes,
O poeta escreverá sobre o amor.
Quando a chuva passar, será diferente!

Márcia Aparecida Mancebo

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CPP