Posts de antonio domingos ferreira filho (1513)

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Paliativos

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Imagem Poesia 02/06 a 30/06

 

Paliativos

 

Insensata vela acesa misteriosa sem cérebro 

Porque está acesa, milagres não coexistem 

Anjo de guarda, anjo não guarda 

Que aprofunda a inutilidade dos sonhos 

Sempre o pesadelo, com ofuscante zelo

Mal resiste seu corpo frágil curvado 

Cabeça de vela cadê a vela de mesa 

A quem você deseja um ato de sacristia 

Ainda não aprendeu a língua de libras 

Quantas emoções nesta ironia há enganos 

Não há alimento líquido somente de fibras 

Vocês vela curvada e vela sem cabeça pois

Nunca tiveram estômagos e suas dores 

Almas penadas foram tão pecadoras 

Sem cabeça , vela sentado bibelô infernal 

Parecem situação mediada no purgatório 

Garantem que o maior problema do mundo é;

O que disse uma criança é : O Pecado.

Um ambiente em que a canção não tem voz

E a letra uma eletrificação de sentimentos 

Artérias soam o ranger de sangue amarelo

 

Uma sala , anti sala da frouxa imaginação 

Nada de efeito saudável ou dentro em ação 

Ação do nada a respirar tal fenecer 

Tudo que não se vê, não se vê ;

Atenção, não tem nada terreno 

 

Abençoar , cabeça de tela, o caos

Imagem ilusão, nada assusta 

Um substantivo, Paliativos.

 

Fim

Antonio Domingos 

Saiba mais…

Emoções (Rondel)

 

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Emoções.

 

Reescreva o que lhe faz sentir o Amor.

Reedite o que lhe faz pulsar o coração

Faça de seu inconsciente área sem pudor 

E ouça no íntimo a alma em sensação

 

Traga o florido jardim a reação da canção 

Faça gosto todas as rimas como confessor 

Reescreva o que lhe faz sentir o Amor

Reedite o que lhe faz pulsar o coração 

 

Encante-se com o Luar de brilho candor 

As vibrações cósmicas farão você ilusão

O zumbido, bater de asas de colibri, emoção 

A aprovação exata do porvir de seu furor 

Reescreva o que lhe faz sentir o Amor.

 

Fim

A Domingo

Abril 2025

Rondel 

https://youtu.be/1q6L1Mapu90?si=byzo8UhEi-6DPO8Y

Eu sei que vou te amar, com declamação de Vinícius de Moraes de Soneto da Fidelidade... Espetáculo.

Saiba mais…

 

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DUETO A Domingos e Marcia Aparecida Mancebo 

 

Fragmentos do Fracasso 

 

Na sombra do outro, o ciúme dança,

Um murmúrio venenoso na quietude,

Devorando as fibras do ser,

Enquanto o amor se dissolve em suspeitas.

 

A inveja, serpente astuta,

Ergue castelos em areias efêmeras,

Sussurra promessas ao espírito frágil,

E destrona a paz com seu toque gélido.

 

Fracassos são pedras no caminho,

Cada uma, uma lembrança pungente,

Onde cada linha mal traçada

Revela a tentativa de existir.

 

Fracasso não é fim,

Mas um sussurro da vida a continuar,

Mesmo quando o peso do ontem

Inclina o horizonte do amanhã.

 

Fim

A Domingos 

19/07/2025

 

&

 

Márcia Aparecida Mancebo

O Veneno das Sombras

 

Segue serpenteando e sem rumo,  

O ciúmes destrói — a tudo dá fim.  

Embrenha-se nas sombras e, sem prumo,  

Mata o amor com olor de jasmim.

 

É da inveja que nasce o ciúmes,  

Dos sonhos do outrem à luz do luar.  

Muda a direção, apagando o lume,  

Matando o sentimento que traz o amar.

 

Inveja e ciúmes, maus sentimentos,  

Acalentados, atraem o fracasso.  

Enchem de maldades o pensamento,  

Fazendo o ser mudar seu compasso.

 

E o coração, já desestruturado,  

Ainda pulsa, tentando viver.  

Pedindo clemência por ter errado,  

Se revigora para renascer.

 

Márcia Aparecida Mancebo 

20/07/25

 

 

Saiba mais…

A Viagem

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Desafío Poético.

Desafios, Proteção, Firmeza, Amor

A Viagem 

 

Atravessei longos oceanos revoltos 

Me encorajei em perigos e riscos 

Medos de a nenhum lugar aportar 

DESAFIOS em meu velho veleiro 

 

Na cabines turbinei os candeeiros 

Que no tempo a iluminar com fulgor 

A incandescer o coração de AMOR 

Nas cozinhas panelas em paneleiros 

 

No fulgurar da hábil correnteza 

Meu mapa de navegação FIRMEZA 

De no Porto aconchegar-me ao chão 

E novas milhagens na alma PROTEÇÃO.

 

E no retorno ao lar voltar na mesma canção.

 

Fim

Antonio Domingos 

16/07/2025

 

Saiba mais…

A Viagem

 

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Desafío Poético.

Desafios, Proteção, Firmeza, Amor

A Viagem 

 

Atravessei longos oceanos revoltos 

Me encorajei em perigos e riscos 

Medos de a nenhum lugar aportar 

DESAFIOS em meu velho veleiro 

 

Na cabines turbinei os candeeiros 

Que no tempo a iluminar com fulgor 

A incandescer o coração de AMOR 

Nas cozinhas panelas em paneleiros 

 

No fulgurar da hábil correnteza 

Meu mapa de navegação FIRMEZA 

De no Porto aconchegar-me ao chão 

E novas milhagens na alma PROTEÇÃO.

 

E no retorno ao lar voltar na mesma canção.

 

Fim

Antonio Domingos 

16/07/2025

 

Saiba mais…

Esperanças Minhas

 

 

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Esperanças minhas 

 

As malas e bolsas estão prontas

Expectativas e ânsias sonham

Para viajar para perto urgente

Não ocupar-se das certas contas

Começos e partidas sem voltas

Destinos sem volta na mente

 

Chega-se com pressa no Hospital

O táxi transporta apetrechos

As malas e futuras bolsas

 

A nona Sinfonia de Beethoven

Daqueles futuros violinos 

Dos prometidos arrimos 

 

Salpica forte amena do gravador

Terapia daquela grávida mulher

 

Roupas azul rosa de recém nascido

Body curto Body longo e macacões

Certeiras de um digno nascer

 

Nascer mistério de um novo ser

O porvir de uma esperada criança

O primeiro choro 

Vida como dança 

É todo o renascer

De uma esperança

 

Fim

FEV 2025

ADomingos 

 

 https://youtu.be/dQjO0zo12Go?si=5mIkJ7kprKGvEfag

Tribalistas 

Saiba mais…

Soliquetude Covarde

 

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Soliquetude Covarde

( Uma homenagem ao nosso colega, escritor e Poeta Luiz Anthony)

 

A Soliquetude deste quarto 

Eu nesta paragem refletir 

Do porquê um tal parto 

Parto amanhã bem cedinho 

Aqui neste quarto há sensações 

De estado de virilidade 

Do pecado 

 

Minha Poesia é da meia-noite 

Sonhos da infância varonil 

Tocar o tarol da bandinha que vergonha 

Tocar a toque de caixa sim senhor 

No trompete eu seria mais feliz 

O Ego exaltado pelo esforço do sopro

Inútil bobagem 

 

E se a solidão quiser pousar aqui

Tal como mosca atrevida

Asquerosa no meu prato de sopa de estrelinhas 

A sopa fora no lixo , intoxicação não…

O prato mal lavado no escorredor enferrujado 

Que pobreza, esta que anestesia a paralisia

Desta bagaça 

 

E você homem do homo sapiens 

Que decepção através de toda civilização 

Os super heróis estão na luta pela justiça 

O Quarteto Fantástico na dureza dos quadrinhos 

Nada mudou, nada muda, e até a muda do tinhorão de minha mãe, não quer brotar…Aterrissou uma praga!!!!

 

Você homo sapiens é um milagre 

Um mistério desconhecido 

Habita por milhares de anos estas terras

Todas as terras e pedregulhos …matreiras nascentes…

No magma dos vulcões, as incandescentes lavas destruíram as larvas…

E não tens nem que seja de cor uma oração 

Quantas falsas invenções, invencionices de fake news.

Quanta decepção…

 

Ninguém quer mais ouvir declaração dos onívoros Corvos. Não se iluda com a palavra, os Corvos são pássaros atraentes e belos..

Mas o seu canto é assustador, misterioso e fantasmagórico…Nem tudo é perfeito…

 

Seres do mal…..das guerras ... .das matanças..

 

E quais são as heranças, nossos nauseabundos

Insolentes, indolentes, vagabundos 

O que as novas gerações irão gerir

Se antes não morrerem de rir

De tantas palhaçadas dos palhaços 

Quadros teatrais sem mais emoções 

Dos Castelos de Latas a ruir.

Das ruas aterrorizadas pelos trovões 

 

Fim

A Domingos 

Julho 2025 

 

Soliquetude ( Neologismo)…Solitude + Quietude 

 

https://youtu.be/mWWIi65O5dg?si=d-X9xa27Kwx6diie

Terra.... Lindo 

 

 

Saiba mais…

 

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Entrelace A Domingos e Joceilma Ferreira 

Saudade e Silêncio ( A. Domingos)

-SILÊNCIO E AS LEMBRANÇAS (Joceilma)

 

 Silêncio chega em minha saudade,

-O silêncio translada, à alma do ser racional.

Traz lembranças minhas e muita vontade.

-Porém, suas lembranças lhe retém

O tempo passa sem qualquer direção

-E o tempo se dissipa diante de si,

Deixa marcas profundas no coração

-Envolvendo-lhe num rasgar memorável.

 

-E no silêncio dos dias que se passam,

A vida corre em meu peito como o vento,

-A saudade permanece como a gota de orvalho,

Com seus dias de pressa e sentimento

-Que são pequenas e reluzentes

 sonho seca, mas nunca some

-Mas, refletem à grandeza do universo.

Fica guardado e ainda se consome.

 

A saudade vive em mim escondida,

-É no silêncio que envolvo-me na saudade.

Faz parte de minha ferida

-Escuto o reverberar da voz branda e macia

Mesmo em dor, há esperança,

-Que continuam vivas e sentidas pelo irracional

No silêncio, mora a lembrança.

-No mais íntimo recôncavo, da alma sincera.

 

Fim

Antônio Domingos/

-Joceilma Ferreira Dantas

02/07/25

 

 

Saiba mais…

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Esperança de quê, prezado José Mariano

 

O menino José Mariano anda descalço e com roupas maltrapilhas que parecem de couro velho desgastado retorcido. Sofre de deficiência alimentar, socialmente denominamos insegurança alimentar .

O destino o fez ser filho do fim do mundo no nordeste da região do Brasil Varonil.

Um povo da fome, da falta de vitaminas e substâncias até complexas , porquê não, e um crescimento abaixo do IDH , uma raça de fútil físico e intelectual ; não é possível nós seres humanos aceitarmos este crime contra a humanidade…

Ler e escrever como assim , ri de mim.

Não há escolas só na Matriz Capital.

Nos porões do encarceramento social da extrema pobreza.No semi árido a seca falta de chuvas, falta de água, natureza quente sem rios.

Capim seco, arbustos desbotados embaixo ensolarados, o cacto copo de água expirou.

Não vingou a safra de mandioca e milho

Por qual a brecha da esperança não vingou 

O Poço secou velha a corda curta arrebentou.

Não, o velho sarilho  pô ...se suicidou

Os três bois vacas secaram no sol e morreram e viraram carne seca . Cachorro e gato não tem, tem o galo que nem sabe cantar aos céus.

As galinhas voaram para o sul e não há mais 

ovos.

Esperança de quê, prezado José Mariano 

O próximo Pau de Arara para São Paulo.

 

Fim

A Domingos 

Julho 2025

 https://youtu.be/ZvGPELTfW78?si=WtITsMtVnCYZue3f

Fagner 

 

Saiba mais…

A Humildade e a Simplicidade

 

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Crônica.

A Humildade e a Simplicidade 

A gente confunde demais o que é Humildade e Simplicidade…Não são iguais os seus significados nem tampouco são palavras gêmeas.

As similaridades confundem quando vamos escrever qualquer formato de texto.

Quem sabe seriam parentes , seriam primas, nas esquinas da vida e quem sabe se cumprimentam discretamente…E que não nos traga dúvidas ou passos errados em nossas vidas e principalmente na Poesia.

A Simplicidade se veste de roupagem leve, anda por caminhos descalços, bebe água da fonte e tem lindos sorrisos.

Simplicidade é viver de um jeito que não haja complicação com o mundo…É óbvio, que simplicidade é viver e proceder de forma simples, sem quaisquer anseios e desejos onerosos ou de ostentação. E quando providos de riquezas materiais, são via de regra, dólares humanistas.

Reside nos gestos sem alarde, no habitat de palavras certas e breves, em ambientes de pureza material, religiosa e espiritual.

A Humildade, diferentemente, mora no coração de quem reconhece seu próprio tamanho e sua exata importância no meio em que vive e no mundo em que habita.

A Humildade não é grande nem tão pequena, é de um tamanho justo.

É um silêncio que sabe escutar, é de uma sabedoria de vida ímpar. 

A Humildade não grita e não se agiganta sem reais e verdadeiras pretensões.

A Humildade mora em nosso espírito.

A Humildade pode viver em Castelos ou Casebres, mas sem qualquer ego dominante ou perigoso ou sentencioso…

Humildade não têm egos errantes.

Confunde-se uma com a outra quando se olha só o exterior.

Mas humildade é raiz; 

A simplicidade, flor. 

Uma sustenta, a outra enfeita. E quando ambas coexistem, o ser humano se torna jardim: belo e profundo.

Pode-se confundir Simplicidade com Humildade, isto não deve acontecer em hipótese alguma.

Olhamos e observamos o nosso exterior onde a Humildade se faz Oceanos e a Simplicidade se faz Marés.

Quando ambas coexistem somos Jardim Florido.

Belo e profundo, naturalmente

Simplicidade, ausência de complexidade , artificialidade e ostentação .

Humildade , envolve reconhecer suas limitações e agir com modéstia ,sem arrogância.

 

Fim

A Domingos 

30/06/2025

https://youtu.be/8e0LVNlk2E8?si=JqjrMBXLRaoeh3UU

 

Saiba mais…

Meus Desejos

 

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Meus Desejos 

 

Percebo um céu de ninho azulzinho 

Céu que me recebe e me aninha

Na imensidão do infinito ser aninho 

Ser assim um ser que caminha.

 

Quereria viajar por luz de estrelas 

E nos vácuos e vazios te rever 

E nos mistérios da vida centelhas 

Na imensidão o nosso renascer 

 

Nosso Amor de carinho abraços 

Na Flor sob sol de imenso calor

Na escrita dos trajetos os traços 

Nossos beijos sedentos Ardor 

 

Meus, nossos anseios em flor

A nossa Rosa vermelha abençoar 

Seguir por símbolos sem pudor l

A ti todo o meu quero te dar

 

Fim

A Domingos 

Julho 2025 

               

Saiba mais…

Felicidade (Diálogos Pai e Filho)

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Diálogo Pai (Domingos) e Filho (Fabrício)

 

( Diálogo Pai e Filho) 

…. Felicidade…

 

FABRÍCIO

…Felicidade é minha vida

Vida minha

Tão grande é minha alegria

 

DOMINGOS

…Em todos os dias de sol e chuva, quando o Tempo se faz e conta a Vida.

 

FABRÍCIO

… Durante as quatro estações

Primavera estação das Flores

Verão estação do sol iluminando com fervor nos próprios raios de sol…Insolação corpórea e de alma..

Outono é a estação do vento variando de Norte a Sul.

Inverno estação de muita cerração do frio resfriando e amenizando e vivendo como tudo vivo e nada morto

DOMINGOS

…Morto está o Mar Morto-Vivo de sal salgado frívolo. Mar em que não há naufrágios, não é Mar quente, é Mar frívolo….Mar que a gente não afunda, só salga nosso corpo para ao forno assar.

 

FABRÍCIO

….Pai, é a densidade alta da água…Pai, na praia do Mar Morto eu não morro afogado.

Que bom, lá eu tomo banho de praia e nado sem saber nadar.

 … Da felicidade da vida a salinidade, e estamos com vida imerecida e nada morto

 

DOMINGOS

… Entre o coração e a razão, a razão do coração

FABRÍCIO

… Hoje, amanhã, sempre viveremos e não mais morreremos…Viver no Paraíso Terrestre.

Porque um dia nós iremos ressuscitar para viver nesta Terra paradisíaca para sempre

 

DOMINGOS

... Renasceremos das cinzas como Fênix e na escuridão das noites a Luz Lunática da Lua.

 

FABRÍCIO

… Tudo é tudo, e, nada e nada, é como se fosse ...Na falta de existência de tudo tudo, Tudo é Nada .

 

FIM

A Domingos e Fabrício 

 

Poema em dueto: com...

Pai (Antonio Domingos) e Filho (Fabrício)

Tenho a honra de apresentar meu filho com gravíssima esquizofrenia, meu totalmente dependente.

QI altíssimo, hoje se diz Altas Habilidades.

Infelizmente a severidade da doença embota sua rara inteligência.

 

Saiba mais…

O Beijo, foi Pecado ...

 

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  •  

O Beijo, foi Pecado…

 

No alpendre azul juventude tão febril,

Brilhava o céu nas danças da quermesse.

Teu sorriso era uma prece juvenil,

E o amor, uma chama e não a prece 

 

Nos fundos atrás da torre paroquial,

Teu rosto se inclinou, em divina entrega…

Beijei como? foi pecado o quanto banal

Que a própria fé não sabe se refrega 

 

Agora chora o tempo em meus retratos,

Nos móveis que rangem velhas melodias,

E os sulcos do meu rosto são de fatos 

E os tapetes que passo, outroras cercanias

 

Talvez foi só um beijo! E restou só a lembrança!

Mas chora em mim, nos arranjos dos meus dias,

As estações de trem as quais minhas guias

De um amor que envelhece, e nunca alcança.

 

Fim

A Domingos 

25 junho 2025

 

 

 

 

Saiba mais…

Dueto João Carreira ( Nosso Amor Aquece Até a Geada) e Antonio Domingos ( Geada na Espera da Primavera)

 

🎶Nosso Amor Aquece Até a Geada!🎶

 

Pejado de ternura, teu nome me acalanta,

é cobertor em noite de brisa cortante.

Transmutação do frio, tua ausência encanta,

como sortilégio em toque vibrante.

 

Com parcimônia, teus gestos aquecem meu dia,

mesmo à distância, a alma floresce.

Escolástico amor, tão cheio de poesia,

no silêncio invernal, teu afeto me enobrece.

 

Einsteiniano afeto, rompe toda razão,

teus olhos — sol — dissolvem a neblina.

Infinitésimo instante do meu coração

é um trilho de fogo em estrada cristalina.

 

Trilheiro do tempo, teu beijo derrete

as geadas que o mundo insiste em lançar.

Nosso amor, um acalanto que repete:

até o inverno aprende a amar.

 

Fim

 

João Carreira 

 

&

 

“Geada Na Espera da Primavera “

 

Nosso Amor não congelou com gélida Geada 

Se aqueceu em cobertores de alta Paixão 

Tem visão em retidão na neblina dos apelos 

Nobreza do estalido do raspar dos gelos 

 

Em ato de cerimônia pré nupcial da Primavera 

Na benção das fendas frias do Himalaia 

Na exultação de abraços e beijos assevera 

Na quietude sublime solar o Amor persevera 

 

O encanto dos Jardins a colorir em distinção 

Corações dos vermelhos jasmins serenos 

Nossas almas de azuladas rosas a criação 

Uma breve espera por ventos amenos 

 

E o Nosso Amor enveredar por veredas 

De verdades que nos caminhos soubemos 

Que descanse no outrora a frígida geada

A Primavera em resgates nossa alameda 

 

 

Fim

Antonio Domingos 

14/07/2025

 

Poesia Inspirada na Poesia de João

Carreira 

“ Nosso Amor aquece até a Geada”

https://youtu.be/6-C-dChBihE?si=wKtIiHvYnC7mBVaP

Saiba mais…

A Poesia e o Poeta

 

 

 

 

 

 

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A POESIA É O POETA

 

A poesia tem essência,

Tem corpo, tem alma,

Sentir angústia, verter pranto, revelar melancolia.

 

Mas a Poesia tem magnitude e se impõe 

há de se ter a simplicidade em que habita 

há de ser inspirada com a ternura do Poeta 

há de ser tocada como orquestra infinita 

 

O Poeta tem a ventura do tempo e da vida 

há de ser resiliente na Paixão dos versos 

há de ser mensageiro de una sabedoria 

há de ser e representar o verso e anverso 

 

A Poesia 

Queixa-se do vazio,

Reflete as distâncias

Físicas ou emocionais, um lamento…..

 

Ergue-se em clamor,

Exala saudade,

Declama o amor…

 

O Poeta 

A poesia é o poeta,

Na ventura e na dor…

Na sutura do Amor 

 

Fim 

A Domingos 

2024

 

 https://youtu.be/2Bnv7Q8gpOg?si=ZpbZYML01XTpJFm7

Lindíssima música!!!

 

Saiba mais…

Luz, Solidão, Amor

 

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Luzes , Solidão ,Amor 

 

As parábolas do destino um desatino 

Aqui dentro de meu próprio espaço 

Ao esquecimento de mim o que atino 

Meu repreensivo coração ora traço 

 

Ruínas do mosteiro silêncio em ruídos 

A meditação não se cala e mordisca 

Chega no tilintar de sinos em fluídos 

Nas paredes centenárias espada risca 

 

A Luz do Luar quer conosco falar 

Conversar ao final de um corredor 

Solidão de solitude , canção não calar 

Quer indagar nossa alma de Amor

 

Baixar os acordes quer beijo alardear 

Loucos abraços presos de apertados 

O trinca ferro voar e seu brilho a trinar 

Os lençóis brancos bem arrumados 

 

A certeira pureza pássaro que trinca

As luzes das estrelas vem em sinal 

Que com as gotículas de água brinca 

A chegada de grande Amor afinal 

 

Fim

A Domingos 

Junho 2025

 

https://youtu.be/6-C-dChBihE?si=RssMYHoNC0d59ZgM

Tom Jobim 

 

 

 

 

 

Saiba mais…

Hortênsia

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Hortênsia

 

Hortênsia azul que traduz devoção

Serenidade me traz ao coração

Eleva minha alma serena a emoção

 

Regada com água da nascente

Dorme em Paz no sol poente

Amada por minha visão dolente

 

Te amo minha flor linda de Paz

 

Oh ! Meu bem este Amor é sagaz 

 

 

Indriso 

Fim

ADomingos

Setembro 202

 

 

 

 

 

Saiba mais…

 

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Trieto – Inútil & Eco Que Não Deixei & Estrela Negra (Antônio, Márcia e Therezinha)

Postado por Therezinha Sant' Anna em 11 de Julho de 2025 às 12:23pm

Inútil

 

Antônio Domingos – 26/06/2025

 

Quando eu me for, serei só esquecimento,

Nada deixo, nem rastro, nem lembrança,

Vivi sem rumo, sem qualquer fundamento,

Sem dar ao mundo um pouco de esperança.

 

Usei meus dias como quem nada espera,

Não vi sentido em seguir ou mudar,

Passei pela vida sem causa sincera,

Sem me importar em ficar ou deixar.

 

E no silêncio do fim, nada restará,

Nem um gesto, palavra ou saudade,

Serei alguém que o tempo apagará,

Sem deixar marcas na realidade.

 

&

 

Eco Que Não Deixei

 

Márcia Aparecida Mancebo – 28/06/2025

 

Está escrito na cartilha da vida:

Quis ser silêncio onde pediam canção

Ao partir, serei memória esquecida

Pois chamei de inútil o meu coração.

 

Fui sombra nas tardes que deveria ser luz,

Me escondi da vida e de mim também,

Essa dor em meu peito, ninguém traduz.

Não há remédio que cure, sei muito bem

 

Quando a escuridão o céu abranger

As horas passaram sem me notar,

Vivi os dias sem ninguém perceber

Fui árvore seca prestes a tombar.

Vivi inutilmente, esta é a verdade!

 

&

 

Estrela Negra

 

Teeh Sant’Anna – 11/07/2025

 

Fui estrela negra num céu que me negava,

Brilhei em silêncio onde não havia olhar.

Mas nunca deixei que a dor me quebrava—

Fiz do meu pranto um jeito de iluminar.

 

Não fui lembrança nas vozes da multidão,

Nem verso lido em noites de festa e flor.

Fui terra seca, regada pela solidão,

E mesmo assim, fiz brotar minha cor.

 

Não fui inútil, fui invisível demais...

E resisti onde poucos ousariam ser.

Vivi calada, mas deixei sinais

Pra quem, no es

curo, quisesse me entender.

 

Fim

Antonio/ Marcia/ Therezinha.

 

Saiba mais…

O Amor nos Salões do Castelo

 

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O Amor nos Salões do Castelo

 

Os desejos em sonhos, orquestra afinada,

Esperam nossos rodopios,a valsa ornada

Num dia de festa que nada se comemora,

Só o Amor vivido que em nós ainda mora.

 

Nosso furtivo Amor, brilha nossos olhares,

Esconde-se em véus, em gestos nos altares.

Beijos apertados, desejos a queimar,

Duque e Duquesa regem o balançar 

 

O salão nos cerca com sua nobre dança,

Com corpos quentes e úmidos de esperança.

Velado em poesia, nosso desejo se acende,

E o azul dos céus sobre nós se rende.

 

Nos esconderijos do palácio esquecido,

Nosso Amor resiste, secreto e vivido.

Abraços sonhados, recuam com temor,

E a estrela única nos brinda com clamor 

 

Mesmo sem retoque, nosso coração revela,

Entre véus e normas, a paixão se rebela.

Na valsa contida, o desejo de nossa verdade:

O beijo espera no vão do tempo da castidade.

 

Fim

ADomingos 

Maio 2025

 

 

Saiba mais…

Amor ao Tempo

 

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 Amor ao Tempo

 

Contudo, Amor, presenteia-me com zelo,

Na forma intensa que minh’alma espera,

Embora cales sob o azul do céu singelo,

És meu anseio, a luz que reverbera.

 

Clamam lembranças vivas do passado,

Pretendo amar com pureza e alvura,

Teu vulto em mim ainda está guardado,

Nos sinos ouço a voz da criatura.

 

E quando o outono em folhas se derrama,

Na fé da primavera que há de vir,

Cantemos hinos de tão serena chama,

 

Até que a pedra nos acolha ao fim,

Dormindo enfim, sem medo de partir,

Sonhando Amor na luz que vem do além.

 

 

Fim

A Domingos 

15 junho de 2025

 

 

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