Crônica
Homenagem a Luiz Fernando Veríssimo
Fonte de Consulta: Google.
Parece que não havia outra pessoa para morrer hoje....Hoje , infelizmente e com muita dor e emoção morreu Luiz Fernando Veríssimo…
Quantas crônicas eu li nos jornais deste genial escritor e pensador.
Sinto-me em estado de luto , por esta maravilhosa pessoa e ser humano que conheci simplesmente ao ler algumas de suas crônicas e com algum conhecimento de seus valorosos personagens.
Mas, é um sentimento verdadeiro..
Nasceu em 26 de setembro de 1936 .
...morreu em 30 de agosto de 2025.

Luiz Fernando Veríssimo viveu quase 89 anos e, com clareza, ironia e capacidade única de enxergar o íntimo do brasileiro, criou um universo literário que até hoje nos faz rir e pensar.
Entre seus personagens mais queridos estão:
O Analista de Bagé
…um psicanalista ortodoxo, com sotaque gaúcho e jeitão simples; a contradição entre a finesse da psicanálise e o humor gerador de cenas impagáveis.
A Velhinha de Taubaté
…símbolo da ingenuidade política, era “a única brasileira que ainda acreditava no governo” e nos faz rir ao mesmo tempo em que questiona.
“E por coincidência sou morador da cidade de Taubaté “
Ed Mort
…detetive atrapalhado que protagoniza histórias hilárias e paródias do gênero policial.
As Cobras
… tirinhas em que répteis filosofam sobre política, economia e a vida; ironia pura, publicada desde os anos 1970. Sempre uma crítica à Ditadura .
Geniais são as tirinhas Cobras de Luiz
…quantas vezes me encantei….No jornal Zero Hora do RGSul, no Jornal do Brasil e Folha da Manhã
Cada personagem traz um espelho , cariado, engraçado, sensível e que nos reflete com humor e profundidade.
Suas crônicas, publicadas por décadas nos grandes jornais e revistas, nos mostravam o cotidiano com leveza, inteligência e afeto. Mais de 70 (ou 80, segundo algumas fontes) livros publicados garantiram lugar de honra na literatura e no jornalismo brasileiros.
Enfim , Veríssimo era, sobretudo, um mestre da leveza e sua escrita parecia casual, mas era cuidadosamente lapidada: simples, clara, sagaz. Tinha humor refinado, olhar sensível para as “comédias da vida privada” e talento raro em fazer o leitor rir e pensar ao mesmo tempo.
Muito obrigado por você ter existido e com certeza suas obras serão eternas.
Fim
A Domingos
Crônica Homenagem a Morte de Luiz Fernando Veríssimo…. Consulta, Google.