Abstrato duma Nostalgia
Azul duma borboleta encharcada
enclausurada na teia de orvalho,
extirpados-lhes os devaneios
tem a dor do viver...
Fria entre os tons mais frios
rasgo de ausências era
vez que estado de vazio que apavora o ego
Fazia o mar estremecer, olhos do vento esbugalhar...
Prisioneira, da taça bebia sozinha
abstrato duma nostalgia estúpida,
Arder num arsenal de misérias mister era-lhe.
Bastaria às trevas abismasse
e pisar no coração das agruras ia,
vazio dos olhos do amor acordar.
Marisa Costa
(*) Imagem: Google
Comentários
Cumprimentos, ainda que com atraso. Obrigado por nos proporcionar riqueza de inspiração na sua poesia!
Parabéns, poetisa, poema lindo, primoroso, adorei. Abraços, paz e Luz!!!
Magnifico
Linda demais tua interação, encantada estou! Beijos.
Que lindo Marisa..nostálgico....lindíssimo ...Parabéns!