Arroubos...

Arroubos...  

Ah, abusado coração, 

tempo inteiro me desnudando

liguei não, se nunca fostes meu

dos teus arroubos, refém do teu ego fui...

 

Com os mais lindos sonhos me atiçavas...

Fascinada, me apaixonei pela vida, rolei, ralei por aí.

Se da taça bebia o sentido real do amor,

à mercê do fogo das paixões eternas, divino eras...

 

E quando nada mais restava – noites da consciência apagada –

era triste, era bom, quando me fazias acreditar:

Amor é tempestade.

Vive e morre. Adormece e sonha. Faz e refaz. 

Ressuscita e morre...

 

Esperenciar-te, confesso: "ninguém foi tão perfeito"! 

O prazer que me destes, as loucuras de amor...

Em troca, oscilar ao sabor de romance

são a única vida que importa. 

Marisa Costa

 

Votos 0
Enviar-me um e-mail quando as pessoas deixarem os seus comentários –

Para adicionar comentários, você deve ser membro de Casa dos Poetas e da Poesia.

Join Casa dos Poetas e da Poesia

Comentários

This reply was deleted.
CPP