Perguntas que vêm e que vão sempre à mente
Reviram o pensamento e o destino atordoa
A dúvida é cruel desatino da alma ardente
Incendeia a vida faz sofrer e magoa.
No purgatório da alma a semente da dúvida
Toma conta do corpo que se torna demente
Quem sofre a dúvida não ama igualmente
Não sente o amor nem vive contente.
Na trajetória da vida que corre pra frente
O passado de magoas volta de repente
Surge tão poderoso que fere e maltrata.
O amor que outrora era um facho de luz
Agora é sombra que junto caminha e conduz
É fantasma que aterroriza e consome.
Dolores Fender
18/04/2017
(Tentando fazer um soneto - quase consigo)
Comentários
Tudo aqui tem a marca da sua criatividade, do seu talento. Cumprimentos!
Obrigada, Sam Moreno!
Obrigada, Nieves!
Espíritos que vem das ventos assimilando os sentidos da vida
Obrigada, José Carlos! Bom fim de semana!
Ficou lindo teu soneto. Abraços.
Obrigada, Marta! Abraços!
Obrigada, Marsoalex!