Saudade minha dolente saudade,
Tão doída e melancólica,
Tão tirana e malvada.
Mais é minha íntima saudade,
Gostosa de te lembrar,
De um modo especial e meigo,
Tão meigo quanto tua fisionomia,
Angelical, matriarcal.
Saudosa saudade que se faz eterna,
E ternas são tuas lembranças,
Como um filme que não tem fim,
Mais enfim,
Tu és minha querida saudade.
Saudade minha sofrida saudade,
Jamais te esquecerei,
Será sempre minha estrela predileta,
Que nunca se apagará,
Neste infinito céu estrelado.
Muitas saudades...
NA: A minha mãe, que foi pro Oriente eterno.
Dezembro/2015.
Ricardo Sales.
Comentários
Essa é uma saudade que se suavisa, mas não passa nunca. Belíssimo! Bjs
Parabéns, poeta, bela homenagem a sua mãe e, que ela encontre paz no Oriente Eterno. Abraços, paz e Luz!!!
E como dói essa saudade! Versos sentidos que são
a prova evidente do teu amor! Lindo poema, embora
triste! Bjs.