SIÉNTETE LIBRE

.

SIÉNTETE LIBRE.

Siéntete libre de hablar o callar, recuerda: son "varas" nuestras, sin horarios, sin distancias. "Varas" de nuestra historia, de la amistad, del misterio. De cosas simples, hermosas. Un "día a día", tejiendo las cuitas que nos contamos, buenos y malos momentos... Y silencios necesarios, responsables con los hechos de esta vida - circunstancias-  que cada uno tenemos. Siéntete libre, repito, como yo me siento libre de escucharte en tu silencio. De todo un poco, o de nada... Apenas nos quedan sueños... Solo presentes, nostalgias. Temores, preocupaciones... Resignación del guerrero.  Esta vida que, por cruda, es difícil que sea en verso. Es prosa dura, suspiros, mutis por el foro, absurda rutina cotidiana que nos muele , psicóticas y neuróticas soledades, miedos, angustias, pérdidas... Con suerte, algún reencuentro. Acostumbrada a mi ritmo, sin dar cuentas, sin sustentos ni complementos de nadie -porque soy mi complemento- : Entera, sin más mitades que las de mis viejos muertos. -Ancestrales competencias en este loco silencio que apabulla y es buscado como rosa de los vientos, rodando, gira que gira...-.  Y el mundo, que nunca es nuestro. Agachamos la cabeza lamiéndonos de recuerdos por temor a esos olvidos que nos entran cuando, viejos, se despista la memoria aferrada a los lamentos. Una flor entre las manos, una oración, un te quiero... Bajo la noche nevada con el frío del invierno que nos azota por fuera y con congela por dentro. Un beso lanzado al aire encorvando nuestro cuerpo hacia el suelo que lo oprime por un llanto casi seco. Y estas arrugas surcadas en el rostro - es el nuestro- que no acaban de asumirse y como extrañas tenemos clavadas en los rincones del alma, sentimientos. Heridas cicatrizadas y otras sangrando cielos, abren nuevos surcos, enramados, enlazándose entre ellos, fundida toda esperanza guardada al fondo del peso que nos joroba la espalda y nos sume en el averno. -Es un banco solitario, con un solitario en medio-. Tristezas acumuladas, cansancio, cansancio viejo... Todo huele a despedidas, todo se seca en el tiempo...Y este TIEMPO nos permite decidir si lo queremos.  Libre, siéntete libre -como yo- sin más lamentos. 

Nieves Merino Guerra

09 de julio de 2017

Votos 0
Enviar-me um e-mail quando as pessoas deixarem os seus comentários –

Nieves

Para adicionar comentários, você deve ser membro de Casa dos Poetas e da Poesia.

Join Casa dos Poetas e da Poesia

Comentários

  • 3677071?profile=original

  • 3675371?profile=original

  • 3675430?profile=original

  • Aplausos Nieves, para tua linda prosa.

    Parabéns e Destacado!

  • SINTA-SE LIVRE. livre para falar ou permanecer em silêncio, sensação recorda hastes são nossos, sem horários, sem tempo. Varas da nossa história, amizade, mistério. Simples, coisas bonitas. Um dia após dia tecendo os problemas que contamos, bons e maus momentos. E silencia necessário, responsável aos fatos desta vida - circumstances- que cada um de nós tem. Sinta-se livre, repito, como eu me sinto livre para ouvir o seu silêncio. Um pouco de tudo, ou nada ... Apenas sonhos que só estão presentes e esses anseios. Medos, preocupações ... guerreiro Resignación. Esta vida, no entanto bruto, é improvável que seja em verso. É prosa duro, suspiros, sair do fórum, rotinas diárias absurdas nos moagem, solidão psicóticos e neuróticos, medo, ansiedade, perda ... Felizmente, alguns reencontro. Acostumado ao meu ritmo, sem responsabilidade, sem meios de subsistência ou sem suplementos Porque eu sou o meu complementando: Whole, não mais do que metade da minha idade mortos. habilidades -Ancestrales neste silêncio louca que oprime e é procurado como rolando vento aumentou, girando ...- turnê. E o mundo, nunca é nossa. cabeça Hunker lambendo memórias de medo de esquecer aqueles que vêm para nós quando, velho, agarrando-se os lamentos de memória se perde. A flor em suas mãos, uma oração, um amor que você ... Sob a noite de neve no inverno frio nos atinge no exterior e congelação dentro. Um beijo jogado para o ar curvando o corpo para o chão que oprime um lágrimas quase secos. E essas rugas franziu o rosto - não é nossa tão estranho assumiu nós preso nos cantos da alma e sentimentos. feridas não cicatrizadas e outros céus sangria, abrindo novos sulcos enramados, contactos entre eles, lançar toda salvou o fundo do que o peso de volta nos corcunda e esperamos que mergulha no submundo. É um banco solitário com um solo no meio. tristeza acumulada, cansaço, velho e cansado ... Sim, tudo cheira a despedida, tudo seca no tempo ... E desta vez nos permite decidir se queremos isso. Livre, fique à vontade, como eu, sem arrependimentos.  Merino Guerra Nieves 09 de julho de 2017



    Parabéns, poetisa amiga, poema lindo, adorei. Abraços, paz e Luz!!!
  • 3675300?profile=original

This reply was deleted.
CPP