2 ENCERRADA A CIRANDA DE OUTONO Postado por Marsoalex em 16 de Abril de 2018 às 1:51 Ciranda de outono Tema: Quando as folhas caem. 3 poemas por autor Período de 15/04 a 15/05 Para adicionar comentários, você deve ser membro de Casa dos Poetas e da Poesia. Join Casa dos Poetas e da Poesia Marcações: marso Enviar-me um email quando as pessoas responderem – Seguir
Respostas
Boa noite, Luly. Poste no quadro branco acima e clique em Resposta.
Por nada, abraços
OUTONO - Verso livre - Veraiz Souza
Folhas de Outono
Caem........... bailam....... ao som da música do vento
Fazem barulho no chão, como a conversarem entre si
Risos alegres se ouvem, são as jovens
A brincarem, com as folhas
Separando as mais belas....
Será para um álbum
Uma decoração
Escrever poemas
Ou guardar debaixo do colchão
Para á noite se deliciarem com seu perfume.
Aquela, guardada de outonos atrás
Já velha e quebradiça
Guarda o segredo
De menina
Que marcou
Dia e hora
De seu
Primeiro beijo
Também...
O nome dele
Seu primeiro amor.
Lembranças doces
De dias de menina
De outonos
Não tão distantes.
gracias amiga por haberle puesto marco a mi poema...me ha encantado...precioso...
OUTONO!
Fico a observar a dança das folhas que caem
Com o vento batendo de um lado para o outro
Assim as folhas vão rolando uma sobre as outras.
Sinto como dançassem festejando o outono
Folhas em tons diferentes umas mais claras
Outras já amareladas pelo tempo.
E assim vão elas e eu aqui só observando.
E interessante, pois o vento até parece ter.
Um som musical... Será que estou a sonhar
Ou viajando através desta dança das folhas.
Eudalia Martins
QUANDO AS FOLHAS CAEM
Quando anoitece cedinho
Se recua o passarinho
Não ouço mais seu cantar
Me gela a face, o vento
Desabrocha o pensamento
Vento, vento vai levar
Quando amanhece tardinha
Ouço o bando de andorinhas
Revoando, a cantar
Minha janela se abre
Sabe Deus, quem é que sabe
Quando um dia vão voltar
Quando eu vou fazer café
No fogão, há chaminé
Meu gato assustado sai
O café esquenta a garganta
É outono, uso manta
É quando as folhas caem
QUANDO AS FOLHAS CAEM
Dorme, dorme, meus amores
Que teus sonhos eu venero
Enquanto a lua cheia
Derrama o luar sincero
Não existe neste mundo
Beleza maior que as plantas
É o frescor da natureza
Que chega agitando a vida
Quando as folhas caem
Pro solo dando guarida
QUANDO AS FOLHAS CAEM
Eu jurei mudar meu mundo
Sem pensar o que seria
Dias quentes, noites frias
Sentindo a desilusão
De repente me peguei
Tão sozinha, sem amparo
Sentindo a força do estalo
Que rondou meu coração
Não poderia saber se a sorte
Viria do Sul, ou do Norte
Destranquei portas, fiz canção.
Toquei arpa, gaita e violino
E aguardei meu bem chegar
Mas o outono trouxe frio
O som da arpa partiu
O violino se apagou
E a gaita me fez calar
E assim, todos os dias
Enquanto as folhas caem
Minha boca assopra a gaita
“Pra” nunca mais eu jurar
Mas juro que cuspo a gaita
Faço o violino cantar
Eu doo a arpa “pros” anjos
Se o meu bem voltar