SOMOS GENTE!
Gente! Somos gente. Nesta terra de Deus
Brasil! Pátria amada. Terra sagrada.
Somos gente implorando, os nossos quinhões.
Entre os mais de duzentos milhões.
Se livre das drogas!
Ame a si próprio corra atrás do que é seu.
Se livre dos reis, que esta terra é de Deus.
Raça de gente, gente valente. Cara pintada, cara amarrada.
Cara de fome, cara drogada. Cara de raiva, cara forjada.
É gente sofrida, buscando na vida. Pão e guarida, de cara pintada.
Esconde o rosto, por que tem vergonha.
A noite anda e de dia sonha. Esperando do céu socorro e perdão.
Onde tudo é limpo não existe pão. Ainda deve para a sociedade.
Uma vida de satisfação.
Quando bate na porta do rei ele grita:
Sai daqui malandro! Trabalhar é bom.
Mas não dão emprego para o tal cidadão.
Gente valente busca socorro, na maior perdição.
Envolve-se nas drogas, e vira ladrão.
Miséria que queima a mente e a alma. Seca o corpo e traz desespero.
Vai cegando gente, que é obrigado assumir todo erro.
Saia da roubada, isso é confusão. Ninguém te entende, o sê está na prisão.
No real: você, você, você é gente. Não faça cumprir a ordem do rei.
Levanta a cabeça, de a sua mão. A favor da guerra contra a corrupção
Não ouça o rei, ele é folgado. Ele não cheira, não injeta, não traga.
Envolve-te no vicio, por uma migalha. Ele enche o bolso do seu rosto suado. O seu fica furado, funde sua mente.
O rei vira passado, você o presente. Você vira culpado, o rei o inocente.
Não tenha medo, seja esperto. Erga para o rei, um sinal vermelho.
Levanta tua cara, olhe no espelho. Fuja da dor, encontre o amor.
Não seja tolo, o rei é seu pavor.
Ele bebe teu sangue, te enterra. Vive mais que você, muitas primaveras. Usa gravata, carro importado, terno bom.
E você drogado ganha sete palmos de chão.
Para você não tem lei, ninguém tem pena. Quem te condena não tem coração. É o próprio rei que te dá à cama. Para você dormir deitado na lama.
O rei te ilude diz que é melhor. Muda de cara, te prega moral.
E por baixo do pano te joga na pior.
Gente! Livrem-se da ilusão.
Devolva o troco para o seu inimigo. Se livre do castigo dizendo não.
Ninguém se importa se ler no jornal.
Na primeira página, que você morreu.
O próprio rei tomando whisky
Vai ironizar, sorrir e dizer:
- Quem é esse? Que bom! Não foi dessa vez.
Este eu não o conheço! Graças a Deus.
Agora eu quero ver, você que está assistindo.
Abrir espaço na primeira página.
Contar para mundo que me viu sorrindo
Anuncie! Põe no seu jornal.
Trate a gente de igual para igual
Não quero ler que alguém morreu.
Aqui quem fala é um cara pintada
Saindo da roubada.
Graças a Deus
Comentários
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Bem-vinda!
Bem vinda!!
Bem Vinda à CPP - Casa dos Poetas e da Poesia - Poeta - Escritora - Roteirista e Humanitarista Branca Tirollo!!!
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