Passos cansados
Oh tu, que vais na vida assim cansado...
Cabisbaixo, passos lentos e tão só!
Perdeste o encantamento na jornada,
Na face, uma tristura de dar dó.
Teu corpo, trás as marcas de outrora,
De dias, que ficaste frente ao sol!
Cansado, muitas vezes foi-se embora,
Pra terra, onde habita os rouxinóis.
Com os olhos marejados, se revela,
Aos descendentes que se põe a escutar!
Memórias d’uma existência em quimera,
Tão nobre, e esquecido além-mar.
Oh tu, que vais na vida assim cansado...
Tu és a imagem deste firmamento!
A nós, tens deixado um legado,
Que os sonhos, sobrevivem aos tormentos.
Sandra Medina de Souza
Respostas
Gratidão, Zeca! abraços a ti, amigo poeta!
Destacado!
Grata, doce Marso! bjinhos
Maravilhoso, minha querida Sandra.
Mais que bom, amiga.
Emociona demais seu conteúdo, além da beleça do poema.
Bravo, poetisa.
Beijos
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Beijinhos amiga!