A carta
Quando eu morrer passem por aqui,
abri este caminho em silencio
e preparei-o para vocês caminharem
sobre mim.
Eu não morri. Mergulhei num antigo
pantanal e construí este jardim
para vos sentir a cada momento
no subsolo, a cantarolarem com
apenas um sorriso, sem lágrima.
Não deixem morrer as flores,
são bocados de mim, levem-me
e embelezem os vossos interiores.
Libertarei amor eterno, saúde, alegria
e paz..Serei uma boa alma.
No outono vou de férias mas, voltarei
na primavera, com prendas para todos,
novas flores.
Beijos da vossa Mãe
Cristina Maria Afonso Ivens Duarte
Comentários
Nossa! Que lindo!!
Olá querida Cristina sempre me encantando com belos poemas. Parabéns! Bjs
Grata amigo Hilton, beijinho.
Espetacular amei parabéns bjs