Ah Rio.

Ah Rio.

Ah rio de lágrimas sineiras,
Alagas todo remanso tênue,
Selvagem sobre o ocasionar.
Desces lento e amoroso.

Libertando gentilezas primaveris,
Encostadas, em teu leito senil?
Restam muitas árvores litráceas.
Numa sombra negra e machucada.

E no teu plumo areio, ao irdes?
"Nas tocaias da manhã,o sol gentil!
As rosas ficam enluaradas.

Abraçando o vento infernal,
Soltando espelhos de abrolhos.
Erguido, de perfumes suscetíveis."

Ednaldo F. Santos

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amor, chuva, vida, louco, desejo

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Comentários

  • Obrigado Minha Amiga-Poetisa Nieves Maria...É uma Honra...Felicidades...Abraços Meus.

  • 3599492?profile=original

  • Umos versos tristes neste grande soneto, querido Ednaldo... melancólico,...

     Mas muitissimo bom e belo, amigo.

     Parabéns com minhas reverências de novo!

    Beijos!

    3599353?profile=original

  • Obrigado Minha Amiga-Poetisa Maria Angélica ...É uma Honra...Felicidades...Abraços Meus.

  • 3599417?profile=original

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