Ah Rio.
Ah rio de lágrimas sineiras,
Alagas todo remanso tênue,
Selvagem sobre o ocasionar.
Desces lento e amoroso.
Libertando gentilezas primaveris,
Encostadas, em teu leito senil?
Restam muitas árvores litráceas.
Numa sombra negra e machucada.
E no teu plumo areio, ao irdes?
"Nas tocaias da manhã,o sol gentil!
As rosas ficam enluaradas.
Abraçando o vento infernal,
Soltando espelhos de abrolhos.
Erguido, de perfumes suscetíveis."
Ednaldo F. Santos
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Comentários
Obrigado Minha Amiga-Poetisa Nieves Maria...É uma Honra...Felicidades...Abraços Meus.
Umos versos tristes neste grande soneto, querido Ednaldo... melancólico,...
Mas muitissimo bom e belo, amigo.
Parabéns com minhas reverências de novo!
Beijos!
Obrigado Minha Amiga-Poetisa Maria Angélica ...É uma Honra...Felicidades...Abraços Meus.