Cura
Onda devastadora
Derrubando todas amarras
Revirando a areia
Levando pra longe barracas
Que por anos ali
Estavam firmadas
Veio com ventos, chuva
Tempestade...
Revirou nossas vidas
Jogando por terra
Convicções há tempo
Fundidas
Perdidos, atordoados
Sem saber o que fazer
Encontram-se todos
Por ver a areia
Por baixo dos pés escorrer
Para, onda!
O estrago está enorme
Até o coqueiro mais forte
Tremula e se segura
Querendo ir ao chão
E não tem quem controle.
Para, onda!
Que venha a bonança
Pois sempre se ouve
Que após a tempestade
Ela fica no controle
Para assim podermos
Seguir a vida
E curar as dores.
Giselda Camilo (16/07/2016)
(Imagem da Web)
Comentários
Obrigada, querido poeta! Inspiração do meu viver... Bjos.
Obrigada, querida Fico feliz por meu trabalho merecer destaque. Bjos.
Obrigado pela expressão de arte oferecida. Poematize-nos sempre.
Obrigada, caro amigo SAM! Abraços.
Parabéns, poetisa, poema lindo, primoroso, adorei. Que a bonança venha sempre e ligeira... Abraços, paz e Luz!!!
Obrigada, amigo Ilario! Abraços.
UAU!!! BELÍSSIMO!!!
Obrigada, querida Angélica! Sempre bom saber que nossos versos merecem destaque! Obrigada! Bjos.
Obrigada, querida Edith! Bjos, paz e luz, sempre, para todos nós!